21/09/2015

 
                           Introdução

          Sabe quando você se apega a uma pessoa, e fica com frio na barriga só de pensar nela? E quando recebe uma mensagem dela e o seu coração dispara?  Ou quando bate aquela imensa vontade de ficar conversando direto, sobre qualquer coisa, e se pudesse ficaria assim todo o tempo. Porque é ela quem te faz sorrir com um simples SMS de bom dia, daí você pensa: Caramba, ela se lembrou de mim… E quando ela te liga então? Você fica viajando pelo resto do dia. E quando você ouve aquela música romântica? Fica imaginando os dois, até faz plano e imagina o futuro com ela ao seu lado. E quando você está triste? Puxa! Lembra logo dela a única que consegue arrancar um sorriso bobo, falando uma bobagem de quem já está apaixonado. E às vezes saem juntos, só pra ficar admirando-a. E quando ela diz que esta ouvindo uma música você corre e coloca a mesma que ela, e sabe de cor a música preferida mesmo não gostando do estilo musical. Será que é nessa pessoa que você pensou lendo esse texto?
Independente da sua resposta seja bem vindo à humanidade, porém, não sei se é uma boa ideia ser refém de um comportamento e usá-lo como uma definição final pra afirmar quem é ou afirmar sobre o outro o que sente ou gosta para ser feliz com ela tão simplesmente.
Antes de sair por aí dizendo “eu te amo”, será importante focar nas experiências e toques que a vida com dificuldade vem nos ensinando acerca dos sentimentos, entretanto, fique tranquilo, pois quem quer buscar a própria felicidade deve saber que no meio do caminho dessa busca incessante, poderá esbarrar em algo ou alguém também importante e isso causará um efeito de atração deliciosamente boa ou fatal para todos necessariamente.
Sem desculpas, pois a melhor condição de uma pessoa provar seu sentimento é demonstra-lo conclusivamente a luz da reciprocidade, ou seja, é dando que se recebe. Em especial o amor que é inspirado e perfeito nos eventos que retratam a nossa vida. Sendo este o único sentimento que revela o caráter de Deus em nós.
A minha ideia aqui é juntos chegarmos a um ponto tal que sejamos capazes de discernir no quão somos frágeis e tolos na sustentação desse sentimento tão forte. Do quanto até então ele nos parece  sólido de justificativa, porém lotado de tanto sofrimento, ou seja, o que ele tem produzido a saber: se é constitucionalmente perfeito ou se é manco e incompleto.
Amor nem dê mais e nem dê menos, objetiva preparar as pessoas para doarem o que sentem de modo equilibrado. Isto servirá como mais uma ferramenta aos que ficam desprotegidos dos "experts" do coração. Como sabemos, o coração é dos maiores obstáculos que insistem em remover a essência de Deus em nossas vidas, embora existam outras razões que nos impedirão de expressar de maneira eficiente o amor, quero mostrar algumas através das intertextualidades  como ferramentas adaptadas para resistir nos momentos de fraqueza, as influências negativas.
Se você encontrar um desses experts, tão certos de tudo, mostre ser verdadeiro, honesto e tolerante com a insensatez deles. Afinal sempre tem a hora de mudar, de virar a página e se reinventar na vida, mas começaremos por nós mesmos, nas extensões mais simples, pois toda essa experiência poderá nos levar a muitas lições que mais adiante serão aplicadas em nossas escolhas equilibradamente... Só não tente buscar entender as incoerências do amor, senão descobrirá mais limitações no sentido humano do que a verdade coerente desse nobre sentimento.
Apesar da nossa declarada imperfeição, mostrarei para quem ainda insiste em penetrar em nossos corações com sua verdade corrupta, triste e descontente, que o amor não está na sabedoria das palavras firmes; ele não se explica com a mente humana, apenas se sente e está presente na alma prudente de quem não é egoísta. Portanto, ainda que doa para aprender, o amor não é um processo à toa para entender, pois tem uma  medida certa para usar: - “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no regaço; porque com a mesma medida com que medis, vos medirão a vós”. Lc 6.38.
Então vamos lá?
 
Amor e sinceridade

                    Olá! Meu nome é amor. Eu estou perto o tempo todo de você, morrendo, chorando, sorrindo, sofrendo e suportando junto a tudo aquilo que faz parte do seu mundo, por coincidência, acaso ou simplesmente destino, é inevitável o nosso encontro…
Não é difícil me conhecer, basta entender a entrelinha dos abraços, do aperto de mão e do olhar ou apenas me procurar em cada linha de uma poesia, e nas mais simples letras da canção que existir… estou nos sons das músicas, nas páginas dos livros românticos; Quem me fala, me ouve; quem me ouve, me vê é me sente lá no profundo, sim, no fundo da alma. Sou como você e como qualquer um que só deseja ser feliz, entro na medida certa do quanto pode se dar pra receber.
Tem palavras que mudam a nossa vida e tem palavras mal colocadas no momento errado, nas precipitações, na falta de bom senso entre outras coisas.  Pois é, elas existem e tem feito muita gente tomar decisões desastrosas.
Falo do amor e da sinceridade! Embora a culpa sempre caia em cima de quem as falam, há os que interpretam ou as entendem erroneamente e o inferno come solto por causa disso. Porque em relação ao amor, todos querem sair certo em tudo sinceramente!
 “A palavra ‘sincero’ provém do termo latino sincerus, formado pela aglutinação de dois outros: sin, “sem”, e caries “deterioração”“. Portando, o significado básico de ‘sincero’ é ‘sem deterioração’. No passado, os negociantes de metais preciosos costumavam promover sua mercadoria afirmando que ela era ‘sincera’, isto é, ‘sem cera ou enchimento’. Era muito comum o artífice desonesto encobrir as falhas de um produto aplicando-lhe uma cera da mesma cor, que lhe dava a aparência de acabamento perfeito. Mas se alguém chegasse o artigo ao fogo, a cera derreteria e escorreria, e a falha seria exposta. Quando algum negociante anunciava um produto ‘sincero’ queria dizer que ele não fora retocado com cera.
           Se passarmos a conferir o rumo das nossas ações, faremos um balanço dos resultados dessa palavra mais facilmente e consequentemente realizaremos outra descoberta fascinante em nossas vidas: o sentido do amor.
De fato a essência do amor está na prática da sinceridade. É  com a prática que evitaremos a hipocrisia e sendo assim, estaremos em paz com a própria consciência. Mas é necessário, caso seja possível, que façamos um autoexame diário retrospectivamente ou um balanço pessoal de todos os nossos erros, suas falhas, enganos ou fracassos, mas façamos objetivando transformá-los em superações, pois quem se dedica ao esforço de vencer não só dará um passo a alcançar o objetivo desejado, como também projetará em si mesmo o que quer fazer ante as pequenas tarefas e as grandes que surgirão, tratando-as no mesmo ânimo.
Muitos que usualmente se dizem sinceros no amor, ao menos deveriam vencer diante a qualquer circunstância adversa. Só que isso que não tem acontecido devido poucos assumirem seu engano, e enfrentarem as consequências e males promovidos pelas próprias atitudes hipócritas onde erram em falar sem saber ouvir e ouvir sem saber interpretar no seu uso quando diz sou sincero. Todavia, não é a situação que desencadeia sentimentos bom ou ruim para dizê-la, mas sim o modo como se escolhe olhar para as pessoas e falar, ou seja, como as interpreta pra medir se é boa ou ruim pra alguém ouvir em dado momento a sua sinceridade.
             Infelizmente ferimos as pessoas porque falamos demais e isso tem acontecido devido muitos de nós mortais acharmos que podemos construir a própria verdade invocando sempre as próprias ideias, conhecimento, experiências, a força ou poder até espiritual para ser felizes, enfim, mas que na realidade o que, mas se vê é falta de saber traçar as metas e objetivos futuros para não sofrermos ou lhe dar com o sofrimento, afinal nem tudo é felicidade nessa vida pra você pode ser pros outros...
E por não refletirem acerca das ações anteriores frustradas na busca da felicidade, muitos ignoram o passado de besteira – (o mesmo passado quando lembrado com igual importância de quando esquecido, mostra como superar e aprender e se livrar do erro) - e continuam ignorando assim mesmo, errando continuamente. Agora porque lembrar o passado nesse caso?
Porque de certo modo, ele existiu e historicamente deixou suas marcas e suas consequências boas ou ruins, logo devemos estuda-lo com cuidado e com método devidamente no presente.
 "Aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo." (Santaynna).  
 “condenado" nesse caso é o termo adequado se considerarmos que alguns dos fatos importantes da nossa vida, por assim dizer, aconteceram nessas duas facetas:
- se a primeira vez foi como tragédia, ou;
- se a segunda foi como farsa. 
O que nos garante entender que o passado como mestre da vida não existe para nos prender a ele, e sim para nos preparar para o futuro. 
               Não pretendo aqui levar alguém a desdenhar da habilidade das pessoas nos seus erros, cada um faz as coisas do seu jeito, por favor, apenas quero expressar o meu desejo de vê-los cumprir futuramente as tarefas que a vida lhe oferece sem dramatizar demais as lutas, como se cada uma delas fosse o fim de tudo. Temos que estar preparados pra suportar as lutas quando elas forem o começo da nossa vitória.  Só que será preciso que jamais deixemos os nossos erros anteriores participarem efetivamente nessa luta, e em nossas decisões futuras, não permitamos que o passado de erros limite o nosso esforço de superar e vencer hoje, seja nesse momento, ou seja, logo adiante. E pra quem está decidido a vencer, aproveite e passe o seu aprendizado aos seus semelhantes. Mostre que seus pontos fracos podem transformar-se em pontos fortes e aperfeiçoamento para todos.
Já em relação ao amor, Sinceramente, digo eu, que não devíamos decidir querer ou tê-lo pelo livre-arbítrio apenas. Eu começo pedindo a você que antes de tomar essa coragem observe o seu dia a dia. Se você está sempre ao serviço do bem, praticando-o bem e doando ao outro como se fosse você recebendo com toda atenção...  Afinal a decisão é sua, e o fará certamente, independente de qualquer opinião que eu diga. Mas quem vai receber somos todos nós.
Aconselho também que evite decidir amar como uma atitude mental positiva, otimista diante das situações difíceis da vida sem antes procurar se corrigir em seus erros - e faça o quanto possível for, antes que os outros percebam e os façam por você. Pois a opinião de todos quando não solicitados são muito perigosas... Lembre-se da sinceridade!
Por exemplo, conheci um jovem de nome Flavio que em suas más fases da vida, sempre as reproduzia em pensamentos ruins e desejos que atraiam o mal: murmuração, falsidade, fofoca, vaidades entre outros comportamentos contrários, mas eram os seus pensamentos negativos e o medo que mais faziam mal a todos, no entanto quando resolvidos tornou-se lições importantes de experiências de quem às suportou e espelho de quem quer superar esse sofrimento. Hoje ele está morto, foi assassinado, e não superou a si mesmo porque soube manipular o que sentia.
Se por acaso estou falando com uma dessas pessoas, alguém que não consegue se contentar com o que tem e passa boa parte da vida escravos de seus próprios anseios, muito prazer: somos semelhantes.
Quero que saiba que a vida não foi tão maravilhosa para o Flavio. Ela excedeu todo entendimento para ele, foi dura e exigente demais porque era orgulhoso. É por isso que está sempre cobrando o amor, nos mostrando às dificuldades que temos em expressa-lo e que ele é o único que pode nos livrar dos momentos de dor e de crises pessoais.
Afirmo também que nem tudo deve ser esquecido para virar passado aleatoriamente.  O passado por mais doloroso que seja, um dia foi vivido e que eu saiba o presente também faz parte da vida de um ser humano, preparando-o para o futuro.  
Então não adianta aqui querer dizer que devemos esquecer o passado e que ele não existe mais ou que está tudo enterrado simplesmente. Ele existe sim e tanto eu quanto você sempre vai carrega-lo, na memória e no coração e tanto faz se é uma coisa boa ou ruim, ele faz parte de nossa vida deixando marcas e isso nunca poderá mudar.

Amor e o Desistir

                 Existem pessoas que vivem de acordo com o que os outros querem. Enchem-se de si para agradar todo mundo, mas não percebem que às vezes perdem o controle de suas vidas. Esquecem-se das coisas que as fazem felizes...
E a maioria dos que vivem atrás de fórmulas mágicas do amor que “mudem” vidas, fixam-se na falsa esperança dos livros, dinheiro, fama, música, esportes, pessoas, religião, etc. achando que neles encontrarão alguma coisa que solucione os seus problemas sentimentais. Não se engane com isso, e nem se paute no princípio da modinha do “amor-próprio”, do perseverar e do nunca desistir.
Esses não são os únicos meios de se encorajar alguém no sentido de que deva lutar pelos seus objetivos. Pelo contrário, há algo que poucos querem reconhecer, mas que é natural tendermos a ele, falo do verbo desistir. Isso mesmo que disse: Desistir (não confundir com recuar).
Desistir não deve ser usado tão negativamente a todo tempo. Ele pode nos ajudar a perceber que as coisas não vão ou não estão dando certo. Espero que já tenha notado que quando não desistimos e insistimos no erro, recebemos como resultado final: a frustração, decepção, estresse, fadiga e tantos outros sinais. E o que fazer diante disso?
Não tenho fórmula, mas juntos podemos compreender que a ideia de ser “perseverante” na busca do amor não será tão eficiente se a sua condição real, disposição e modo de vida não estiverem de acordo com a sua intenção, tipo algo que venha colaborar para a realização e o sustento do amor.
Por exemplo, admito que os diversos ambientes que tenho convivido e pessoas que tenho mantido contato me fazem ser um cara pouco perseverante em alguns momentos, mas absolutamente tal experimento sentimental vivido tem provado na minha cabeça, ainda que impossível, o contrário do que eu vejo neles.  Mesmo que tentem varias vezes e não consigam superar as dificuldades, vejo que a maioria vive gastando velas em lugar iluminado.
Eles não notaram ainda que às vezes precisamos jogar a toalha em alguns momentos e ocasiões na vida. Digo isso porque pouco antes de escrever os textos, eu relutei em fazê-lo devido à incompreensão que eu também faria parte dele. Por que eu sei que não é fácil desistir de alguma coisa que cremos e esperamos, pois quase sempre acreditei nos reforços externos de quem eu achava estar comigo em dado momento, nos seus sentimentos “honestos” e “solidariedade” e “sensibilidade”, só que não!  Eles não se sacrificaram para tornar o que eu achava deles real.
Agora vejo que partindo deles, confiadamente vi que tudo que ofereciam era em vão. A minha decisão foi desistir de crer e esperar por eles, logo depois de tomar tal decisão, tudo se mostrou diferente... Apesar de antes achar que tudo indicava que ia dar certo e aquele era o caminho, hoje está bem melhor sem eles. Porque esperava deles algo que fosse minimizar a qualquer hora a minha luta. Perseverava aqui e ali e nada!... Esperei, frustrei, me decepcionei, sofri. De repente me dei conta de que fiz a escolha errada, opção errada ou dedicação à pessoas erradas.  No primeiro momento pensei: para que me serviu passar por esta experiência? O que vou ganhar com isso? Só sofrimento?
Depois que a poeira baixou, ainda que arrebentado pela cobrança da consciência e sentimento, tive a oportunidade pude ver se o que passei me ensinou a ver e escolher a verdade nua e crua, a esperar o momento certo para decidir e aceitar a realidade sem fantasia. Ao perceber a ilusão que vivi nesse engano, desistir dele me mostrou posso confiar mais, dar conta a mim mesmo.  Aprendi que não devo cometer os mesmos erros todo o tempo e não vale a pena esperar ou perseverar como muitos fazem em qualquer coisa.  Portanto, desistir pra mim foi o melhor caminho e isso me fez ter mais cautela em não sair por aí acreditando em tudo que prometem, coisas que me prometem, falam e me fazem sofrer esperando. E você, quantas vezes, por exemplo, acha que aquela escolha, palavra, atitude que fez foi a melhor?
Só não responda como os que dizem por aí que são livres e que podem decidir da forma como melhor lhe convêm suas vidas ou para fazerem o que bem entenderem. Chega de Blá, blá, blá...  Tente:
  • Desistir dessa necessidade de se achar positivo, de culpar os outros pela falta de sentimento que não recebeu ou pelo que você sente e eles não.  Muitos estão prejudicando a si mesmos por causa da repetitiva mentalidade negativa e de suas crenças limitantes, escravagistas sobre o que pode ou não pode fazer. Ninguém tem nada a ver com isso.
  • Desistir de reclamar das pessoas, situações diversas... Nenhuma situação pode deixar você triste, ninguém pode deixar você infeliz, a menos que você queira.
  • Desistir de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes. Todo mundo quer ser feliz, todo mundo quer amar e ser amado e todo mundo quer ser compreendido. Ou acha que é só você que precisa?
  • Desistir de querer impressionar os outros para que os outros gostem de você. Bem, as coisas não funcionam dessa maneira! Pare de tentar ser o que você não é! No momento em que você tirar todas as suas máscaras e aceitar quem é de verdade, vai se conhecer melhor..
  • Desistir de resistir à mudança.  Mudar é bom e irá ajudá-lo a fazer melhores escolhas em sua vida, e também na vida dos que estão ao seu redor. Siga a sua felicidade e abrace a mudança sem resistir às barreiras.
  •  Desistir de rotular as coisas que você entende como sendo diferentes, e tente abrir a sua mente, um pouco sobre tudo. 
  • Desistir dos seus medos. Ele é uma ilusão que você criou. Está tudo na sua mente.
  • Desistir de suas desculpas. Em vez de crescer e trabalhar para melhorar nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas. Desculpas são desculpas que são 99,9% de desculpas que nem são reais.
  • Desistir do futuro. Isso parece tão assustador, mas você tem que levar consideração o presente. Ele é tudo o que você tem no momento.
  • Desistir de se iludir. A vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara do passado, viva bem o momento e prepare-se para o futuro, mas sempre esteja com o pé no chão. E principalmente, tente viver a sua vida para atender as suas expectativas e não de outras pessoas.
  • Desistir do apego. Este para a maioria das pessoas é muito difícil de entender - Mas com o tempo e prática, tudo acima descrito se consegue. Basta se distanciar das coisas que lhe cause prisão.
Logicamente, tudo isso é um jogo de ideias, um estado além das palavras. Ou você vai chegar ao ponto de ser capaz de compreender todas as coisas sem sequer tentar outras opções?

Amor e Liberdade

            Se você vem tentando de todas as formas, alcançar aquilo que você almejou ou sonhou e nada aconteceu, não persista em esperar somente, parta pra outros tipos de reforços, movimente sua vida, mude a rotina e busque novos horizontes. Jogue a Toalha para a mesmice, pois às vezes é preciso mudar de ideia, visto que sofremos mais com os efeitos de nossas ações, do que com certa padronização, na forma de como nos devemos nos comportar diante da sociedade, daqueles que exige um comportamento comum a todos - ter igualdades de Comportamentos. Nesse caso, o amor é o único remédio para a saúde comportamental do homem. O único sentimento que pode unir, mas precisamos entender desse amor.
É que quando vivenciamos uma experiência verdadeira de amor, temos tranquilidade, satisfação, uma profunda sensação de bem-estar (completude). Além disso, as sensações quando correspondidas ficamos menos expostos às doenças psicossomáticas, nos libertamos das fobias, e é impossível falarmos do amor se não falarmos em liberdade. Sem liberdade as nossas ações são reforçadas, daí não seremos punidos nos processos de desentendimento por falta desse nobre sentimento.
Como parte desse processo está o medo e a dúvida, na verdade de qualquer processo, de qualquer escolha, de qualquer compromisso. Mas podemos tornar eles menores que qualquer coisa. Basta reconhecemos em nós esses sentimentos e certamente, não será muito fácil sermos compreendidos, principalmente, quando os utilizarmos para promover na nossa vida a disposição de viver... Isso não significa que os medos e as dúvidas vão desaparecer pra sempre., não, apenas mostraremos que ambos são sentimentos que fazem parte da condição humana para nos fortalecer.
O amor quando compartilhado nos faz ver onde erramos e isso faz com que nos sujeitamos às consequências dos erros sem medo de se sentir livres nas nossas ações no ambiente social, enquanto aqueles que são punidos pela dúvida, amargam a falta de liberdade em afirma-lo.
Quem e assume o seu erro será repreendido e se sentirá “livre” enquanto quem não assume seu erro é escravo de si mesmo, e sempre arrumará um jeito de se justificar, ou de se comportar de outra forma para não ser punido.

Amor e o engano

                       O amor tem seus segredos. Um deles é nos proteger de sermos traídos por nossas expectativas ou ser surpreendidos por elas em relação ao que acontece agora ou que poderá acontecer com o nosso sentimento.
A questão principal seria o depósito de certas expectativas a determinados sentimentos onde quase sempre mantemos um relacionamento cheio de ilusões sentimentais, porém quando isso ocorre há um desgaste automático interno e externo desse relacionamento.  A saber: Quando amamos de verdade ficamos mais fortes, mais maduro mais esperto. O que nos faz concluir que o amor dignifica o homem, já a falta dele estressa, irrita e humilha qualquer um.  E quando eu creio que as pessoas se enganam ao dizer que sofrem de amor, sofre por amor, caso digam o contrário, verifiquem em si se amor causa dor?
O que causa dor é o desgaste, a manipulação. É a frustração imediata, pois apostávamos que tal evento ocorreria da forma como planejada. que infelizmente não podemos prever o que o futuro nos reserva e todos que se rendem ao advento do amanhã não alcançam a compreensão de ninguém.
Com o tempo a vida revelará o engano de quem está acostumado a supervalorizar os comportamentos de uns e menosprezar os sentimentos dos outros. Enfatizo dizendo:
Em primeiro lugar, que devemos analisar e ver a dimensão do nosso engano emocional. Falo do ouvir a si mesmo e o outro para livrarmos do sofrimento que temos tido acerca da nossa identidade, caráter, inclusive o que temos mostrado para os outros.
Em segundo lugar, devemos compreender todas as dimensões que envolvem os nossos sentimentos. Obviamente para sairmos da complexidade de raciocínio na qual estamos habituados a teorizar acerca deles. E por fim, trazer para a prática o conceito integral da nossa consciência emotiva, considerando os aspectos da sua totalidade intuitiva, racional e principalmente a sentimental que causa engano. Antes paremos para descobrir o que significa a palavra sentimento:
Substantivo masculino
  1. 1.
Ato ou efeito de sentir (-se).
  1. 2.
Aptidão para sentir, disposição para se comover, se impressionar, perceber e apreciar algo etc.;

Ok! Uma vez conhecido o conceito de sentimento, podemos neste instante guiar-nos aos tipos de sentimentos existentes em nós se vem do amor ou do engano, isto significa dizer que existem sentimentos bons e maus...
Os sentimentos bons aparecem quando se tem compaixão pelo próximo.  Quanto aos sentimentos maus, eles estão na intuição daqueles que matam impiedosamente o sentimento dentro de si e do próximo, e vivem a maltratar insensivelmente, friamente o sentimento de todos que aparecem em seu caminho com seu orgulho.
O começo da cura está no simples ato de ouvir alguém – de preferência sensível– já é um grande apoio emocional pra não cair no engano. E saiba que ouvir não se compara com o fingimento de quem diz que ouve, mas e sim de quem se compadece...

Amor e a mentira

Sabe qual a melhor parte do amor? Falar a verdade.
Falar da verdade sem ambição, sem medo ou vergonha. Falar o que quiser por desejo e vontade própria sem ferir.  Só que nem todos em volta sabem opinar, e querem manipular a fraqueza dos outros para decidir por ela o certo ou errado, ferindo-a. Há vários lados ou formas do amor mentiroso. Um deles é o amor sem autenticidade, que tira a alegria, enlouquece, ilude, é um amor de mentira.
O amor de mentira consegue ser mais aceitável que a verdade, é a mentira que se conta para o 'bem' de si mesmo ou alguém.
O amor de mentira é fingido e pode parecer até inocente ao dizer que está tudo certo, mas quando com frequência mente, não é nada bom para a alma.
O amor de mentira é perigoso e mal intencionado; do tipo que passa por cima dos outros em vários aspectos e solta sem pena, palavras que machucam e prejudicam qualquer relacionamento.
O amor de mentira inventa o tempo todo para si ou qualquer outra pessoa, as desculpas de suas insatisfações, seus medos e arrogância para manipular...
O amor mentiroso se vangloria; ele quer pra si os créditos ou prestígio, especificamente para ser "bem visto". Enfim, amor não é uma mentira, mentiras são mentiras. Então cuide de amar de verdade, pois quando os sentimentos são mentirosos e mal direcionados nos guiam numa ladeira abaixo onde ninguém segura.

Amor e o orgulho

Você está prestes a entrar na sua primeira sessão de psicoterapia.
 Seja qual for a sua razão aqui, fique a vontade para obter melhores resultados isso se souber ouvir. Essa é poderosa arma contra o  ser um grande desafio, mas é reconhecidamente, uma receita certeira para quem não para de se queixar e não para de sofrer a toa. Mas, se você realmente entende porque está há tanto tempo nessa poça de sofrimento, saiba que isso tem nome: chama-se orgulho. 
Talvez você se sinta um pouco desconfortável com essa incompreensão acredita eu, mas você terá que se esforçar para fazer-se entender e tentar produzir um saber sobre aquilo que até então é  tão óbvio, falo do amor...
Como é sua primeira sessão, geralmente lhe farei algumas perguntas sobre você e sua vida: Por exemplo, Por que você procurou a terapia já que se acha tão autossuficiente?
Por ser quem é, o que o levou a procurar aconselhamento, já que gosta de dar vários conselhos aos outros?
 A sua história pessoal e igual é a sua situação emocional?
Você realmente é o que diz ser?
Enfim, independente de suas respostas, é importante que você entenda seu sentimento não somente pelo seu ponto de vista, mas a partir de situações simples do seu cotidiano antes que se possa chegar à questão mais profunda: os olhos dos outros.
 Se você acredita que está em um momento difícil da sua vida emocional, você precisa tomar uma atitude e cuidar do que sente para atingir um estado de satisfação plena na vida sentimental algo que o beneficiará e promoverá as mudanças que tanto quer e necessita alcançar em sua vida.
 Antes de tudo comece com liberdade a expor o que sente você pode se expressar e ter um "feedback" sobre seus pensamentos e sentimentos e encontrar soluções para questões que ficaram há muito tempo sem resposta, ou que antes pareciam insolúveis.
 Não há terapia pro amor, muito menos teoria para te apresentar o amor. Tudo funciona na pratica e na exposição de atitudes, algo que se destinam aqueles que tenham algumas questões pessoais ou mesmo profissionais e de alguém que necessita ser tocada e compreendida e protegida. Embora para alguns o amor seja mais uma hipótese do que um sentimento, digo que a provável pratica do amor requer um esforço de equipe. Onde cada um dos participantes tem um papel importante a exercer: que é dar e receber! Fácil assim… 
Quanto mais você compreender isso e como tudo funciona, mais confortável você vai se sentir e livre para compartilhar entre si o amor.  Enfim, tenha uma expectativa realista acerca desse sentimento. Ele é a solução rápida para o seu problema, é um simples processo de reconhecimento pessoal. Com algum esforço de sua parte e uma forte relação com seu eu, quem sabe você não deixa de ser individualista segundo a ciência materialista, e egoísta e nos apresenta agora o seu amor... e ele o conduzirá e te ajudará a entrar no processo de análise rumo aos conteúdos do inconsciente – o sobrenatural – o que não se explica - Deus.

Amor e ensino

Amor: Em relação a esse sentimento divino ocorre uma espontânea vontade de ser racional. Ao considerarmos a mutação do homem - do nascimento à velhice -, perceberemos a expressa  face oculta de tudo que cada um têm dentro de si, algo que pouco a pouco vai substituindo as maldades dentro interiores, ate se concretizar na verdade e por fim, libertar da fase bestial, e só entenderá quem se permitir  sentir...
Os sentimentos podem ser inteligentes. Um coração exercitado pode ter sentimentos educados.
Só aprenderemos a amar sendo amado e desejado pelo próximo, pois são esses exercícios familiares que nos dão à condição de amar outros amores. E dentro desse contexto tão forte culturalmente temos à impressão de naturalidade. Porém o Amor é um sentimento espontâneo, incontrolável e instintivo e a ilusão nele pode nos enlouquecer.
                Amor é um caminho longo, numa estrada curta e sem atalhos. De acordo com a maneira de ser de cada um, efetivamente sempre quereremos transformar o amor em um ato de humanidade, mas quem não conhece a si mesmo, nem tão pouco os demais ao redor e suas necessidades, jamais saberão usá-lo dentro do princípio do livre arbítrio humano, pois ele é sobrenatural e inexplicável por quem, por exemplo, espera com paciência o acaso. Ou a  condição de nunca mais tirar a barba só porque um dia alguém disse que gostava. Ou simplesmente não desistir de alguém que está longe. Amor É um estado raro em que a reciprocidade supera a felicidade e a felicidade supera a razão.

Amor e a autoestima

Terei confiança em mim mesmo (autoconfiança), sentindo-me seguro e com a sensação de que poderei extrair como de fato extrairei as melhores lições e resultados do que me venha a acontecer. É a confiança que me permitirá extrair o melhor que a vida tem a me oferecer.
Jamais sentirei dó de mim mesmo e terei sempre iniciativa e confiança para não me deixar abater por qualquer situação ou problema.
Usarei o meu sentimento de autoconfiança para não me deixar tomar por qualquer sentimento de inferioridade (complexo de inferioridade).
Reforçarei os meus sentimentos de autoconfiança, fazendo sobressair, em todos os atos da minha vida, as minhas virtudes, mas também procurarei eliminar os meus defeitos.
Procurarei demonstrar maior interesse por aqueles que me cercam com o calor do seu carinho e respeito, sabendo que isso ajudará a eliminar o meu egocentrismo ou o meu egoísmo e atrairá sobre mim, em consequência, maior interesse dos outros.
Dominarei toda tendência para ceder a um sentimento de inferioridade, recusando-me a comparar, de maneira desfavorável, a minha própria pessoa com outras.
Agirei sempre confiantemente, na certeza de que, cada vez que assim proceder, estarei aumentando a minha confiança em mim mesmo.
Planejarei a minha vida e seguirei os meus planos, pois compreendo que a criatura que sabe o que quer pode agir confiantemente e acabam atingindo os seus objetivos.
Se a minha confiança for pequena, eu a fortalecerei, esforçando-me, gradualmente, para alcançar metas cada vez maiores.
Procurarei sonhar, mas não farei dos sonhos os meus senhores; antes, procurarei torná-los realidade com o meu poder criador e o meu trabalho sincero, honesto e altruístico.

Amor e o cuidado

Quem pode nos garantir que aquilo que a gente sente é o que verdadeiramente alguém crê? Também pode acontecer que construímos as coisas que desejamos e termos ponto de vista diferente do que as pessoas sentem em relação à gente.  
Tudo bem se as coisas para olhar humano forem diferentes, mas achar que as coisas materiais tipo: dinheiro, fama e poder que são visíveis e envaidece, são comparáveis ao sentimento - que são valores invisíveis, porém caridoso, humilde, é ignorar a realidade e viver de emoção de engano.
Se buscarmos no dicionário o significado da palavra Caridade, encontraremos: sentimento ou ação altruísta de ajuda a alguém que não busca qualquer recompensa. Assim é o amor: é caridade, doação, justiça, é sair de si mesmo e ir ao encontro do outro.
Numa tentativa de trazer um pouco de luz ao meu entendimento, venho notando cada vez mais as pessoas sendo levadas pelas ondas que, indiscutivelmente, não contribuem na vida de ninguém, em relação às coisas do amor.
Ele é um ato de comunhão entre mente e alma. É um encontro muito importante, que não deve ser feito de maneira casual. Pois há em nossa mente certas áreas que são privadas, que só serão compartilhadas com a pessoa que se confia. O mesmo vale para nossa alma. O erro é que quase sempre estamos nos abrindo a qualquer um, permitindo que nos toquem. E neste caso nos sentimos nem um pouco machucados né?
Uma vez machucados e as situações estressantes surgirem, temos quatro passos a seguir: primeiro lugar, se afastar mental e fisicamente da cena por alguns minutos;
logo em seguida, observar a situação como um espectador desapegado; e por ultimo, perguntar a si mesmo se os pensamentos que surgem na dor estão indo na direção que você escolheu amar com completude de Olhar, de tocar e sentir. Porque o amor é profundo, bonito e completo. Escrito com poucas letras, mas cheios de preciosas palavras. Com efeito, o Amor é desse jeito, cheio de expressões anseio do homem, de conciliação, de mediação por uma totalidade do ser, o aperfeiçoamento do eu pro outro.

Amor, o Caminho sem Volta.

Bom seria não deixar que a adversidade emocional bata à porta do coração com tanta força, mas isso não é uma tarefa fácil. Entretanto podemos aplicar uma regra básica aos nossos assuntos emocionais: nunca mais perder para o desejo e nem abrir a porta precipitadamente para a paixão desenfreada.
Para enfrentar os tempos sofríveis em que vivemos, devemos colocar entusiasmo e esforços para evitar erros futuros na arte de amar adiante.  Ter paciência, confiança e perseverança para cumprir os deveres, podem nos ajudar  a prestar sempre os melhores serviços  e a fazer disso uma profissão de fé.
Religiosamente devemos  buscar entender se é emocional ou racional  o modo pela qual viemos enfrentados ao longo dos anos os problemas, e se  somos fortalecidos pela força espiritual e não carnal a nossa força interna.
Portanto, jamais se revolte contra o que  precisa ser feito, ainda que rude e árduo,. Coloque seu melhor entusiasmo em tudo. Com o intuito de dar o melhor de você, em qualquer circunstância, para resolver os meus problemas, mesmo quando a dor disser outra coisa...

 O amor e o sentir

Tudo começou quando ainda éramos crianças. Naquela época, raramente tínhamos alguém em que pudéssemos confiar para demonstrar sentimentos como raiva, ciúme, inveja, vergonha, e nem chorar eram permitidos... é que nossos pais ensinavam, com raríssimas exceções, que nada devíamos demonstrar, falar de sentimentos, foi dessa forma que aos poucos passamos a reprimir o que sentíamos. Disse MB certa vez no consultório. Aí eu disse a ela que quando não temos quem nos ajude a lamentar nossos momentos de dor, solidão, tristeza, acabamos bloqueando, escondemos tudo àquilo que sentimos para nós mesmos.
Disse também que assim começa a trajetória do amor em toda alma egoísta, ou seja, com ele todos nós advimos de dores e sofrimentos, passamos a recriar situações e relacionamentos para expressá-lo sem se perder em fantasias e inconsciência e resolver o trauma inicial.
Compreendo que todos nós temos um pouco de dificuldade em lidar com nossos sentimentos, ainda mais com os dos outros. Só não devemos nos esquecer de que os corações endurecem para ambos e com o tempo, começaremos a perceber que tudo aquilo que por anos ficou muito bem guardado egoisticamente - onde queremos mostrar ser fortes - só nos faz mal e nós sabemos qual o preço que pagaremos por não ver ao nosso redor as pessoas que nos querem bem... Logicamente nem sempre teremos as mesmas situações como no caso de MB, de desprezo, rejeição, abandono, solidão, quando criança, em que não havia quem pudesse ajudá-la, mas, sim, qualquer situação que nos faça sentir os mesmos sentimentos e nos esclareça acerca do amor é bem vindo. Embora os sentimentos de rejeição, abandono e abusos vividos durante a infância são mais difíceis de serem superados.
O amor é o único sentimento que faz chegar até seu coração dessas pessoas, carinho, atenção, respeito, dignidade e consideração que não tiveram. O amor pede aos nossos ouvidos com gritos e sussurros para entrar em nossos corações. Ele começa de alguma forma a pedir inconscientemente em seguida cria situações diversas nas quais ele possa ser experimentado.  Só o amor real poderá ajudar-nos a recriar relacionamentos que nos façam se sentir igualmente correspondido e respeitado.
Algumas pessoas são capazes de falar sobre a dor que sente. Outras estão sempre dispostas a aceitar e superar o que lhes aconteceu, o que nem sempre são tarefas fáceis, mas assusta, causa medo ver o que muitas pessoas fazem em nome do amor. Elas geralmente se estendem por toda uma vida sendo algoz de alguém ou vitimando a si mesmo. Se você passou uma vida sendo machucado e passe agora por cima, ignorando como se nada tivesse acontecido. Assim, terá o foco em sua própria vida, deixando de se ouvir somente para ouvir aos outros também. Mas para isso é importante ter alguém com quem possa contar o que sentiu ou lamentar, e receber todo apoio que não recebeu. Lembrando que não é tão fácil falar com consciência em amar quem um dia não nos aceitou, magoou, abandonou... Mas lembre-se que muitas outras lhe deram valor também, gostam de você e estiveram ao seu lado em dado momento. E Se a rejeição ainda está viva dentro de você ainda, faça o seguinte:
Em primeiro lugar, Interrompa essa mania de sofrimento, esse círculo vicioso que te angustia.
Em segundo lugar Liberte-se deste sentimento que te dissolve e pare de se torturar como se só existisse ele dentro de você. Se ele existe é porque, de alguma forma, você assim o permite..
Em terceiro lugar é preciso parar com essa busca incessante de aprovação, seja de quem for,
não faça as pessoas passarem pelas mesmas agressões, indiferença, desprezo, vergonha, humilhação, entre tantas outras situações só porque você vivenciou.  
E por fim, Não busque recursos para se defender, pelo contrário, busque os momentos agradáveis, as palavras de carinho que estão registrados em sua mente. Todos têm o direito de serem felizes, sem implorar por carinho, apoio, compreensão de ninguém. Portanto, quem você gostaria de agradecer por uma palavra, um gesto, apoio agora? Fale para essa pessoa da diferença que fez em sua vida. 
Tenho certeza que Você a deixará feliz e você ficará mais ainda em saber que há pessoas que como você estão carentes do seu amor porque se sentem desvalorizadas, diminuídas, inferior, rejeitadas, porque alguém não a aceitou ou demonstrou aquilo que ela precisava.

O amor e a verdade

 Há pessoas que não cogitam em amar e atravessam a vida toda querendo receber amores e cuidados, nada oferecem em troca.  Seu nível de sentimento está mais próximo de dependência de quem o proteja e ampare do que  do impulso de sobrevivência.
Algo que se funde ao egoísmo mantido pela exagerada importância que a pessoa faz de si mesma, colocando-se como o centro das atenções onde o mais importante é o que ela sente ou deseja.  Por que é tão difícil que uns amem aos outros incondicionalmente, nesta Terra tão ilustre?
– Porque falta o Amor próprio!
Esse não é um texto sobre o que é o amor verdadeiro. É um texto sobre a verdade que existe num mundo desconhecido  que nos motiva a continuar tentando descobri-lo e o que acontece quando você finalmente entende pra que serve e como usa-lo e o que nos tornamos depois dele!
O fluxo da vida se inicia através dos relacionamentos uma com as outras, algo que contribui para uma melhor e mais eficiente convivência social. Todos necessitam do calor afetivo, sentimentos que são aquecidos pelo relacionamento mútuo. Concomitante a esse desejo de manter contato com as expressões variadas, surge em nós à capacidade de experimentar novas realizações principalmente a descoberta da verdade.  Eis Aí o modo de vida que devemos compartilhar: a busca da verdade para interagir com o outro. Uma Verdade que se constitui por aproximação, e quando isso acontece se adquire uma Certeza. Com as certezas você vai formando suas convicções. Mas estes são apenas conceitos e só podem ser concebidos na interioridade de cada um. Mas, a par disso, é preciso lembrar que existe a verdade dos fatos, do que acontece no dia-a-dia: neste caso, a verdade é, para simplificar, o oposto da mentira. Penso que a verdade existe quando as pessoas são apresentadas da maneira que realmente são. 
Tem uma historia onde havia um simpático velhinho que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
-Não, ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos não me reconhece mais.
O médico questionou:
- Mas então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
-Ela não sabe quem eu sou… Mas eu sei muito bem quem ela é.
a.d.
Não é o caso do texto acima, mas a grande vontade de ter alguém do lado tem levado muita gente ao engano. Muitos querem construir o amor com base na realidade, mas se sufoca na necessidade de tê-lo.  Só que o amor não sufoca a individualidade de ninguém, porque reconhece que as pessoas e as emoções mudam.
As pessoas que já atingiram esse nível colocam o outro como o ser mais importante. Já sabem compartilhar, repartir, conceder, dimensionar as necessidades daqueles a quem amam. Não se sentem diminuídos, nem humilhados, ao ceder em favor da felicidade de seus amados. Preocupam-se mais em amar do que sentirem-se amados.
Não há uma linha divisória entre esses níveis. Em nossas relações habituais, no dia a dia, seja em família, no trabalho ou na vida social, eles se confundem, conforme as situações enfrentadas com as pessoas com quem nos relacionamos. Resta saber, portanto, qual desses três níveis é que mais nos caracterizamos.

Amor e a solidão.

Discute-se muito ainda hoje sobre amor entre as pessoas ou como torná-lo realmente sincero, mas na vida real o amor implica numa convivência social para alegrar e participar da vida uns dos outros e não para causar medo da solidão a quem não o tem.
A palavra SOLIDÃO encontrada no dicionário vem com o seguinte significado: - Estado de quem está só; Lugar ermo; Isolamento.
Psicologicamente sentir-se só, sem pessoas à volta, é sentir-se abandonado, desvinculado do mundo, sentir-se com medo. Porém, o amor não advém desse estado de ensinamento. De estar entregue a nós mesmos, sentindo abandonado, sem valia ou perdidos sem o referencial do controle de nossos pensamentos. O amor é um sentimento que muitas vezes temos quando estamos na frente ou não dos outros.
Em síntese o amor e a solidão podem ser vivenciados juntos seja num Isolamento estrutural ou existencial ou numa condição da humanidade, em que cada um de nós é lançado no mundo sozinho, entregues a nós mesmos, mas tanto um quanto o outro, a vida nos ensina a cuidar de nosso ser, é só aprender e compreender os pontos extremos que vão do nascimento à morte algo comum a todos os seres humanos que nascem sozinhos e sozinhos morrem.
A questão são as nossas escolhas e decisões, sobretudo para a nossa vida amorosa.  Porque no instante crítico, sentimo-nos, tão sozinhos, porque, na verdade, ninguém pode escolher e nem decidir em nosso lugar ou podem estar conosco e ajudar-nos até que ponto?
O amor exprime de forma muito generalizada um terrível significado da Solidão: tudo sofre aquele que a sente.  Comumente as pessoas se referem ao sofrimento, mas existem outras faces desse tema que as pessoas também experimentam e não costumam explorar, como suportar, por exemplo.
Atualmente, por motivos vários, todos os homens se sentem carente de amor. Entretanto, naturalmente eles vêm demonstrando essa carência através da solidão: egoísta, separados por pequenos mundos de hipocrisia. Todos podem dividir com outros seus sentimentos, mas não sabemos como expressa-los por causa de alguns temores. São fraquezas humanas que se originam, em parte, com coisas que não queremos perder.
Quando amamos alguém, queremos nos referir naturalmente ao imenso apego e afinidades com ela. E sentir-se amado não significa estar fragilizado ou fortalecido, apenas vemos que no mundo há tanta gente solidaria e desamparadas de afetos daí compartilhamos...  Compartilhar o amor prova que não podemos viver sem afeição e companheirismo independente do que passamos e pensamos. Para viver do amor todos nós precisamos cultivar amizades ternas e profundas, pois são os outros que nos encorajam, exemplificam e engrandecem o nosso caráter.
O amor nos faz chegar ao ponto de nos envolver sentimentalmente sem sequer tentar compreender seus motivos... Sabe por quê? Porque o amor é assim. Ele está num estado além das palavras e não pode ser medido por excessos, nem explicado e tampouco contabilizado por mágoas, tristezas e dores e solidão...  Ainda que isso aconteça, podem ser substituída por paz, beleza, alegria e comunhão...
Com tudo o que foi exposto acima, podemos iniciar nossa interação com o mundo para dar os primeiros passos na evolução na vida. Com amor perdemos o medo de se sentir só e compreenderemos que o estado de solidão é ilusório, pois a natureza sabiamente determinou que cada um precisasse na sua vida de um momento para ficar só, como dormir, orar, ler...
Em nenhum dos estados acima experimentamos a sensação de desconforto, culpa ou isolamento. Enfim, o amor não é ilusão e nem uma solidão fadada à eternidade. Sem amor todos somos solitários. Precisamos amar e ser amados. Faz-nos mais calmo, mais tolerante, gentil e companheiro. Só os egoístas desprezam tal sentimento afinal onde há egoísmo... Bem, onde há amor não pode haver ego, e por causa disso, o ego e o amor não podem conviver, pois o ego é narcisista e o amor é puro e altruísta. Ele não nos torna solitários, nem vulneráveis. Se a verdadeira vida depende de afinidade, convivência, companheirismo, conhecer uns aos outros, só o amor pode suprir tão profunda carência.

Amor e a obsessão
Muitos conceitos acerca do amor têm sido frequentemente distorcidos. Talvez o maior erro seja rotula-lo carnalmente, pois o amor em si, é  espiritual.
Quando uma relação sentimental está baseada no amor espiritual, seu principal motivador é o desejo de proporcionar ao próximo o equilíbrio. Quando a relação está baseada no egoísmo, a motivação se baseia no prazer somente para si, como resultado deste motivo conflitante ocorre o medo de perder o que se deseja e isso pode deixar marcas, traumas.
Certa vez uma jovem disse não aguentava mais esperar o dia inteiro pra falar com uma pessoa e às vezes nada dela responder. Ele quer mandar uma mensagem, mas por medo de atrapalhar ou ser chato, não manda. Às vezes quer ver essa pessoa, mas sabe que o encontro está muito longe de acontecer. É horrível ter vontade de dizer que está com saudades, mas não diz por que sabe que não terá um "Eu também”. E o pior de tudo é ter que se afastar dela, quando na verdade, tudo que ele quer é estar por perto...
Esta jovem nem imagina que está perdendo todas as pessoas à sua volta e na tentativa errônea de contornar isso ela se agarra de forma a receber o efeito contrário – pois as pessoas objetos de sua obsessão costumam se sentir muito sufocadas.
Se num dado relacionamento uma pessoa passa a se comportar de forma a incomodar e prejudicar o outro, na verdade isso não se trata de amor e sim de uma dependência. Alguns sintomas emocionais costumam ser o gatilho de uma série de traumas comportamentais. A obsessão é uma dessas possibilidades. Ela pode até dar o nome de amor para o que sente, pode achar que ama demais, mas na verdade isso é obsessão.  
 A pessoa obsessiva não consegue perceber suas fragilidades emocionais. Algo que pode se tornar tão intenso a ponto de desenvolver dependência em relação à outra pessoa. Este comportamento pode se encaixar em alguns quadros - Transtorno Obsessivo Compulsivo - Transtorno de personalidade dependente - fragilidades emocionais decorrentes a quadros de síndrome do pânico, ansiedade generalizada, depressão, mas também podem ser uma característica desta pessoa que de alguma forma se acentuou em algum momento de sua vida.
Amor é uma troca saudável e não uma confusão de sentimentos entre as pessoas. Tal distorção é o fato de muitos valorizarem erroneamente o  amor físico e manterem sob um véu de segredos o amor espiritual. Agem como se o amor pudesse ser escondido!  As pessoas que desenvolveram a obsessão são incapazes de entender verdadeiramente o que sente. Entender que o amor é a igualdade. E o que amamos na outra pessoa são as características de sua personalidade as quais não possuímos. O amor verdadeiro é  doado sem exigência de reconhecimento. O obsessivo não doa e por isso cai no egoísmo, na solidão e no desespero. Não são punidos por amar e sim; punem-se a si mesmos pelo desrespeito à ordem natural do respeito ao outro.


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tom caet