15/04/2024

Tome muito cuidado...

 Tome muito cuidado ao confiar nas palavras bonitas! Muitos delas tem açúcar na boca, mas é cheia de veneno no coração

Continue a lembrar essas coisas a todos, advertindo-os solenemente diante de Deus, para que não se envolvam em discussões acerca de palavras; isso não traz proveito, e serve apenas para perverter os ouvintes. Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:14-15)Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (2 Timóteo 4:3-4). Acaso percebeu que as pessoas não toleram mais a sã doutrina?

Grande parte tem sido por causa dos “chamados ministros” que não pregam o evangelho com experiencia de causa. Especialmente, Paulo em 2 Coríntios 2:14-17; 4:1-6 falou sobre estes ministros. E isso resultou em falsas denominações – tanto que Jesus chamou de “sinagoga de Satanás” (Apocalipse 2:9; 3:9).

Notadamente nem todos têm chamado ou são escolhidos e tem a unção de Deus para a obra. Faculdades de Teologia tem feito pregadores se autodenominarem capacitados como um mental coach - que nada mais é que um profissional que ajuda alguém a desenvolver as capacidades mentais, com o objetivo de faze-los melhorarem as suas competências e alcançarem os objetivos. Mas a verdadeira autoridade cristã está na Escritura. Nada deva ser adicional nela como uma tradição, psicologia, filosofia, teologia ou pseudorrevelação tipo: “o Senhor me disse”, ou um sonho me ocorreu, ou uma visão espiritual ou um falso milagre.

A verdadeira pregação liberta, como Paulo declara: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gálatas 5:1). E qualquer pregador que se recusar a acreditar na autoridade absoluta das Escrituras (2 Timóteo 3:16) é um falso ministro... porque prega o que as pessoas querem ouvir, e não o que Deus quer que eles saibam. Paulo Em seu aviso final à Timóteo, especificamente, disse que a doutrina sã pode ser desagradável para ouvir. É por isso que apenas os verdadeiros pastores e líderes corajosos devem ser escolhidos pelas igrejas para ensinar seu rebanho. Eles entendem essas coisas e estão dispostos a pagar o preço, enquanto outros não estão. 

Espero que o Criador levante ministros que sejam corajosamente fiéis ao ensino e a pregação da Palavra com a verdade. Que os tais não nos guiem em ventos de doutrinas adaptadas as conveniências da sociedade. Porque a sociedade muda, mas a Palavra de Deus nunca muda.

Pedro assim escreveu: “pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir” (1 Pedro 5:2). 

Hoje vivemos numa grande apostasia onde muitos querem ser progressistas e politicamente corretos para não afrontar e inutilizar ninguém, mas Jesus disse: “Ai do mundo, por causa das coisas que fazem tropeçar! É inevitável que tais coisas aconteçam, mas ai daquele por meio de quem elas acontecem!” (Mateus 18:7). 

Precisamos orar muito pelos que são escolhidos e designados para serem pastores e professores. Que eles permaneçam, mesmo a tantas críticas, firmes como Jesus. Precisamos de mais pastores fiéis que preguem, ensinem e defendam a verdade das Sagradas Escrituras. Lembre-se, toda a escritura é útil para ensinar e para mostrar às pessoas o que é errado em suas vidas. É útil para corrigir falhas e ensinar a maneira correta de viver. Ao usar as Escrituras, aqueles que servem a Deus estarão preparados e terão tudo o que precisam para fazer toda boa obra (2 Timóteo 3:16-17).

10/04/2024

VANGUARDA MISSIONÁRIA

 







Realmente, escolher a missão e torna-la um modo de vida não é facil. Vida essa, aplicada e confiada em beneficiar e aliviar a dor e sofrimento do próximo – que é o cerne de toda a visão missionária.

Mas a dor é inevitável e o sofrimento é opcional “. Essa citação budista, apesar da similaridade com a fé cristã em relação a poder escolher, não nos cabe. Pois como cristão, o Evangelho nos ensina que viver é Cristo e morrer é lucro. Ou seja, o sofrimento é um chamado à obediência, à reflexão de reconhecermos os nossos limites pra fazer o que podemos fazer e fazê-lo bem para crescermos espiritualmente e principalmente saber escolher – que é um dos aspectos que contribuiu para esse crescimento espiritual.

... E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, 4 E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. 5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”. romanos 5:3-5

Acerca da dor e do sofrimento do próximo, poucos convertidos entendem que isso não está atrelado aos aspectos de pobreza ou doença somente, mas a todos os cristãos perseguidos que compreendem seu sofrimento devido sua escolha e não por razões minuciosas da falta do que comer, beber, vestir....

Precisamos reconhecer mais claramente que, sem comparação a outras religiões, sofremos desafios terríveis por causa da escolha de nossa fé. Sofremos tal qual o próprio Deus que escolheu sofrer a perda de seu Filho por causa do amor, e o próprio Filho escolheu sofrer numa cruz por causa do nosso pecado. Ambos amorosamente tinham suas escolhas de modo inerente e conectadas a redenção humana para a própria glorificação.

A questão então não é, como podemos fazer isso e sim, como conseguimos ser tão resilientes diante do sofrimento próprio e do outro, já que no ponto de vista de outras religiões, podemos apenas sair dele.

Talvez porque a maioria das pessoas não entendem o significado da eternidade e que não devemos ter medo da morte. (Gálatas 2:20). Na verdade, não é possível “matar” um cristão, tudo o que se poderia fazer é antecipar a sua eternidade.

Ou ainda não perceberam ou não sabem que há um componente espiritual nessa luta? Falo de satanás que guia e controla o mundo. A Bíblia esclarece que não estamos lutando contra homens, mas contra todo um sistema espiritual dele (Efésios 6: 10-20). 

Satanás se infiltrou entre as pessoas do corpo de Cristo e as alimenta com ódio e amargura diariamente. São “crentes” que não compreendem essa guerra e que dependem completamente de Deus para vence-la.

Crentes que não conseguem ver o sofrimento como um motivo de adoração a Deus. A maioria deles não compreendem que Ele é glorificado quando eles estão firmes na convicção, ou seja, escolheram se alegrar e se alegrar pela honra de sofrer por Cristo (Mateus 5: 10-12). 

E Finalmente, por imediatismo, muitos deles não creem que Deus tem um fim. 1 Pedro 4:19 diz: “Portanto, aqueles que sofrem de acordo com a vontade de Deus confiam suas almas ao fiel Criador enquanto fazem o bem.” Esses irmãos e irmãs acreditam verdadeiramente que Deus está trabalhando em meio as suas lutas. Ele tem um plano e tem que ser bom.

O bom é que Jesus veio para nos dar vida em abundância (João 10.10) e a nós, tal qual afirmou aos seus discípulos que enfrentaríamos perseguições em nossas vidas. Ele também fez algumas considerações importantes como “Acautelai-vos dos homens, porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos acoitarão nas suas sinagogas” (Mateus 10.17); “Então sereis entregues à tortura, e vos matarão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome (Mateus 24.9); “Mas antes de todas essas coisas, vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome” (Lucas 21.12).

Perante a imensidão da obra salvifica, sou da vanguarda missionaria - Vanguarda ao contrário da retaguarda é a parte de um exército que vai à frente abrindo caminho, enfrentando e derrotando os primeiro e maiores obstáculos.

E Sendo  da vanguarda, o missionario deve por sua fé no limite e na capacidade do fazer. Vale lembrar que, não é o fazer em si, a virtude da nossa vitoria, mas a persistencia do Ser. Ser fiel, ser obediente, ser resiliente. Sendo isso o principal ato de um convertido.

Cabe-lhes também, ter consciência do próprio sofrimento e assim, serem capazes de integrar a experiência da dor de cristo no próprio caminho de vida. Eis a primeira Missão da Vanguarda missionaria - chorar com os que choram....

Do mesmo modo de Jesus e seus discípulos, devem ir à frente  com confiança e garantia de começo para êxito garantido. Lembrando que Jesus disse que a seara é grande e os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide! Eu vos envio…(Lc. 10,2.3).

A quem deseja fazer parte e ser da "Vanguarda Missionária"  precisará orar antes de ir e oferecer-se a Deus no envio de uma missão... uma vez enviados entenderão bem a dinâmica evangelizadora e saberão que devem antes, falar às Pessoas de Jesus e  ir a Jesus, falar dessas mesmas Pessoas".  

Desejo aos que desejem oferecer suas vidas ao Senhor, que atentem ao Seu chamado: Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, pela renovação espiritual da vossa mente, para saberdes discernir, segundo a vontade de Deus, o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito»(Rm 12, 1.2). alem do mais, «Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual.

Que sigamos a escolha de Cristo, que vejamos a  Missão começar dentro de si  e de dentro para fora; do fazer para o ser; do dar para o doar (-se); do amar para o ofertar de modo especial, permanente e total, aos mais frágei, idosos, viuvas, estrangeiros, reclusos, solitários, missionários, inválidos e demais Contemplativos.

Sou corpo de Cristo e  «Agora, alegro-me nos sofrimentos que suporto por vós e completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo, pelo seu Corpo, que é a Igreja. Foi dela que eu me tornei servidor, segundo a missão que Deus me confiou para vosso benefício: levar à plena realização a Palavra de Deus»(Col. 1, 24.25).

O sacrifício do missionário deve ser partilhado e apoiado pelo demais fiéis de Jesus. Apesar de que dentre ele haja muitos doentes, Frágeis, são autênticos discípulos missionários de Cristo - vanguardistas –   sujeitos de toda a missão. Enviados dum modo específico e único indo à frente preparar o terreno, escalar montanhas, enfrentar o mar… para Jesus e o seu Reino chegar.  Nós anunciamos Cristo crucificado-ressuscitado(1Cor. 1,23).

Que toda missão nos inspire e nos encoraje a continuar através de nosso sofrimento. Sim, a dor é inevitável. Quanto à verdadeira perspectiva cristã, o sofrimento é dor com propósito, e se o propósito glorifica a Deus, então não é algo que devemos querer evitar.

11 de abril de 2024.

 

 

26/03/2024

1 João 2:15-17 onde está seu coração (amor)?

 


José de Arimatéia era rico e Jesus não pediu para ele vender tudo e o seguir. Salomão era muito rico, Davi seu pai, também era muito rico, mas só um foi considerado amigo de Deus. Porém temos uma ressalva:

Porque Jesus mandou um rico vender tudo e segui-lo?

 Porque somente o senhor sabe o que se passa dentro de cada coração; do nosso apego e da nossa necessidade.

Sabemos mais que nunca de que é muito difícil não ser apegado ao dinheiro, porque ele não é um fim em si mesmo e sim um meio para conseguir outras coisas. Com ele, de fato, vem o alimento, a vestimenta, o salário, mas também com ele vem a corrupção, contenda, prostituição, separação...  e por isso, não devemos ter apego nenhum ao dinheiro.

Na vida, psicologicamente, é normal termos algum apego por coisas entre eles, o dinheiro tem sido o mais fácil que pode nos proporcionar certas “felicidades”, seja comprando ou pagando coisas que, ora nos dar prazer, ora pra nos garantir segurança financeira para velhice, por exemplo. E isso não é ruim porque também pode nos levar a experiências boas ou ruins e que guardaremos na memória efetivamente. Mas desde que esse apego não seja exagerado ou primordial, pois devemos ter sempre em mente que esta vida material é finita e o que céu é o nosso limite.

Agora, se uma pessoa tem apego pelo dinheiro em si e que faz da acumulação financeira um objetivo de vida seja cristã ou não, eu sugiro que procure um tratamento psicológico ou culto de libertação com urgência e faça a seguinte meditação: sendo uma pessoa rica ou pobre crente ou não, você...

  • consegue conviver entre si?
  • Consegue ajudar outras pessoas?
  • Consegue não ser apegado as extravagâncias?
  • consegue ter uma vida pura no espirito?
  • Consegue não ser apegado a vaidade?
  • Consegue se desvencilhar dos líderes que adquirem riquezas com os “seus” dízimos e ofertas?

É individual de cada um a resposta. Mas tente analisar a todas essas questões, para que de fato possa entender o que elas querem dizer ou seja, que ao cristão de verdade, não é recomendável buscar a obtenção de riqueza em um nível verdadeiramente ostentatório para os padrões do local em que vive. Tanto é que o pobre Jesus Cristo deixou claro que a riqueza e a concentração excessiva em meio a uma realidade de injustiça social não fazem parte do Seu evangelho.

Muito menos como cristãos podemos fazer parte da vida de quem se enriquece às custas dos fiéis (grande parte pobres e remediados) que acaba repassando boa parte desse dinheiro as “manutenções” do templo enquanto suas casas desmoronam.

Fato é que a verdadeira pregação de Cristo recomenda que todos sigam o seu exemplo. Que os ricos destinem parte da riqueza para aliviar o sofrimento e minimizar os problemas de pessoas ao seu redor, isto é, sem dilapidar seu patrimônio, apenas espera-se que ele não viva de acumular muitos bens sem que também ajude outrem.

Esse é o ideal cristão, embora raramente posto em prática, inclusive por grande parte dos lideres de igrejas.

Ah, mas sem dinheiro...! alguns deles dirão. Por mais que se tente torcer e retorcer as palavras de Jesus para justificar sua vida privada cheio de desejos nababescos, saibam que não é a igreja que é rica, e sim um CPF/CNPJ que acumula o patrimônio, que em alguns casos, será herdado por quem pouco se importa ou é totalmente desligado da missão cristã.

Ademais, afirmo acerca do dinheiro que nenhum radicalismo ascético seja recomendado. E o próprio Jesus Cristo foi claro quanto a essa questão, e Mas a regra é clara:

 ...que ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Mateus 6:24

Seja quem for, se vai falar do amor, da solidariedade e da compaixão em o nome de Jesus Cristo, ao menos viva do fruto do seu salário. E se for evangelizador - missionário, que não sejam ricos. Senão, como poderiam desfrutar dos seus luxos adquiridos e exagerados no meio de tanta pobreza, e dor?

Dinheiro pode ser uma benção ou pode ser uma maldição. O que define isso é o coração de cada um. E Deus sabe e conhece perfeitamente quem está ou não preparado para lidar com ele.

Nenhum ser humano “precisa” ser rico, ele precisa é sobreviver. Se a pessoa não consegue ser fiel com o pouco que tem, dificilmente será com muito. Sobretudo, a visão passada da realidade social dentro das denominações quase sempre contraria aos que vivem fora dela, pois muitos realmente sobrevivem com imensas e diversas carências.  

Como cristão temos essa missão que está sendo cada vez mais ignorada pelas igrejas/CNPJ. Essa missão não é só ir evangelizar, pregar a palavra e construir templos como eles pensam... não é só isso, mas é também dar um bom testemunho e fazer o que é correto: socorrer aos necessitados, orar por aqueles que precisam enxergar Cristo e se converter....

Dinheiro, riqueza sem proposito não é 'benção' que veio de Deus sobre alguém. Então, não acho que todos estão preparados para serem cristãos e ricos ao mesmo tempo. Se o rico Jesus se tornou pobre por nós, será que nós cristãos temos o direito de permanecer ricos dizendo que somos seguidores dele?

Se Jesus deu conselho ao jovem rico vender tudo e dar aos pobres, será que este conselho não nos abrange?

Ah, mas a questão envolvia as circunstâncias em que eles viviam...! se for pra seguir assim, também na mesma ocasião Deus retirou sua proteção e bênção deles. Pela “circunstância” - devido a atitude rebelde dos israelitas - culminou-se na irá do Império romano, que poucos anos depois foram totalmente destruídos junto com sua riqueza e autoridade.

O senhor Jesus sabe que de nada nos vale o apego as coisas materiais nesse mundo. O aviso dele por meio da pregação é que nenhum homem pode salvar muitas vidas se estes não obedecessem a Sua orientação…

Só ele tem a oportunidade da vida eterna. Seja em qualquer geração ou período, seremos todos julgados seriamente.

Pela graça Deus estendeu o privilégio de estarmos com seu filho eternamente (Apocalipse 5:9,10).

Atualmente estamos numa situação parecida aquele jovem rico que certamente ao recusar a oferta de jesus tenha perdido o privilégio imensurável de viver eternamente e que possivelmente, ficou também sem a sua riqueza e seu prestigio já que não mudou de atitude.

 O dinheiro é sim o problema. Nele está a cobiça que é pecado, nele depositamos a confiança e a necessidade material; através dele perdemos tempo na busca somente das coisas materiais…

Por causa dele deixamos de adorar ao Senhor tal como foi o jovem rico israelita que adorava (amava, desejava, cobiçava, necessitava) mais do dinheiro do que de Deus.

A bíblia nos aconselha assim:

Não amem este mundo, nem as coisas que ele oferece, pois, quando amam o mundo, o amor do Pai não está em vocês. Porque o mundo oferece apenas o desejo intenso por prazer físico, o desejo intenso por tudo que vemos e o orgulho de nossas realizações e bens. Isso não provém do Pai, mas do mundo. E este mundo passa, e com ele tudo que as pessoas tanto desejam. Mas quem faz o que agrada a Deus vive para sempre.

1 João 2:15-17

 

 

 

23/03/2024

Mateus 15:8 - Argumentum ad hominem

 

Mateus 15:8 - Argumentum ad hominem



Uma pessoa com o coração congelado ainda assim seria capaz de amar?

Na antiguidade, quando Israel deixou de ouvir o que era profético, ficou só na letra. Apostatou   deixou de ouvir a voz do Espírito Santo - obviamente, deixou de ouvir a profecia em todo o VT e o mistério messiânico que estava prestes a acontecer (Jesus).

A apostasia fortalece tanto a razão religiosa, quanto a razão do homem que não entende o espiritual divino. E por não entender, ele fica de joelhos a um ídolo; torna-se além de idólatra, um feiticeiro ao mesmo tempo, corroborando a propagação da religião aprofundada na teologia e filosofia e na iniquidade.

Cá estarei noutro momento de autorreflexão, mas acima de tudo, continuarei com muito amor e também profundamente dedicado a obra de Deus. O que quero dizer é que Como crente, sempre procurei ser respeitoso a todos os que me rodeiam.  Sempre Evitei julgar a fé ou escolhas de vida de cada um. Contudo é importante esclarecer que não sou o “arrogante” ou “dono da verdade”, nem sequer “evasivo”, como muito se supôs.... não sou, apenas procuro mostrar as pessoas que por vezes, envolta de situações adversas, esfriam na fé e no amor.  Não aleatoriamente, as indago e as confronto a entender que é preciso recuar pruma reorganização mental e emocional para reencontrar a pureza da fé e do amor de um verdadeiro convertido.

Em particular, defino de arrogante, o chamamento de quem não detém “certo” conhecimento a qual, por inveja ou desconhecimento, proferem essa palavra como ofensa.  Geralmente esse insulto ocorre quando num “embate de ideias o incauto ou perdedor se sente inferior e ataca com argumentum “ad hominem”, ou seja, quando uma pessoa nao sabe responder a outra, traz em seu argumento críticas a quem está conversando e não ao que foi dito ou perguntado por. Inclusive, sua tradução pode ser traduzida como "argumento contra a pessoa".

Já a expressão "evasivo" refere-se a alguém que invade o espaço pessoal, emocional ou físico de outras pessoas sem permissão ou respeito pelos limites estabelecidos.  Além do mais, a pessoa evasiva tende a ser excessivamente curiosa, intrometida e intrusiva, interferindo na privacidade e no bem-estar dos outros. Obs. pra uma pessoa tímida como eu, seria impossivel de ser evasivo. Whatever!

O evasivo sempre busca alternativas para escapar de alguma situação sem se comprometer e ainda se vale de rodeios, sejam eles quais forem, para não criar um discurso direto, olho no olho, daí ele muda a direção da conversa para outro ponto a fim de se posicionar com relação a algo. Geralmente, ele foge de alguma forma e objetivamente procura escapar de qualquer desconforto construindo um discurso pouco concreto.  

Dito isso, voltando a apostasia, tem sido uma tarefa muito difícil “conviver” com pessoas que não se veem inseridas num alto controle afetivo e cerebral devido sua   religião ou denominação que pratica e que as fazem sofrerem de uma nefasta ignorância.  

Infelizmente, grande parte do segmento religioso costuma explorar a fragilidade intelectual e emocional dessa gente simples que vive imensamente dedicada na busca de solucionar seu problema da vida material e da fé. Mas que acabam sendo fisgados pelo sistema deles que é 99% apostata. Esse sim é ser evasivo e extremamente afrontoso. E podemos nos prevenir desse sistema apostata?

Sim. Embora grande parte dos apóstatas estejam entre nossos familiares, amigos e supostos irmãos de congregação. O bom é que nada neste mundo é tão clara como a palavra de Deus na vida de quem a guarda com zelo e segue Seus preceitos. E a bíblia, mediante o discernimento espiritual nos garante reconhecer as falas e atitudes frequentemente cheias de “ódio” ou coisas “fúteis” deles.

Pesadamente, digo que esses servos de Satanás se esforçam para privar o povo de Deus de seus direitos, deveres e liberdade, pois os tratam como se Deus tivesse abandonado eles ou que o próprio Senhor escolheu somente eles para ser “o porta voz oficial dos céus”.  Detalhe, é que os tais costumam se auto nominar apóstolos, profetas e até mestre em divindade.

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.” II Pedro 2:1

lembre-se, Heresia é a prática da mentira dissimulada que se parece com a verdade em várias conotações. A apostasia é a prática da heresia e o anticristo é o autor, estimulador e dissimulador de ambas, usando o homem, a sua razão religiosa e a sua ambição materialista para propagar essa pratica. Ressalto que a heresia juntamente com a apostasia se retroalimenta e sua prática é terrivelmente necessária numa sistemática religiosa constituídas de dogmas, principalmente das coisas que não podem provar.

Enfim, quando alguém deixa de ouvir a voz da revelação e passa a ouvir somente a voz da razão, filosofia, teologia, trilha o caminho da apostasia.  Não devemos estar preocupados com a Igreja - templo construído por mãos humanas ou da materialização de um bem “abençoado”, mas com a apostasia no meio da igreja (homem) com pensamentos de líderes que pouco buscam nos dons a orientação para guiar o povo de Deus a verdadeira revelação que está na Palavra. Vale contar que a apostata agrega todo o tipo de conceito, não só o religioso como também o aconselhamento psicológico que ocorre na terapia de grupo e nas mensagens de auto ajuda, na autoestima e nos apelos mediante uma contribuição financeira.

Repito, nem a Teologia e nem a filosofia são os agentes que dominam o conceito de apostasia, mas elas são usadas pelos apostatas para salvar tanto a religião como os religiosos. E o cristianismo devido a sua liberdade permite essa grande operação do anticristo. E quem só conhece a Bíblia pela lógica, teologia ou razão sempre sofrerá contestação, pois isso é pura letra. Já reconhecer Bíblia como aspiração poderá discernir todo seu ensino através da revelação espiritual – que é algo dinâmico e só pode ser entendido pela ação do mesmo Espírito que a ditou e desperta toda a beleza dessa inspiração. Mas afinal, uma pessoa com o coração congelado ainda assim seria capaz de amar?

Não fundamentalmente. “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” – Mateus 15:8 E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:12 0 amor de Deus é incondicional, ou seja, esfria, as não acaba. Além do que, Ele não impõe condições para que esse amor se manifeste em nós. E outra coisa, apesar das dificuldades, apenas amamos nas dificuldades; apesar dos defeitos, amamos com os defeitos; apesar de tudo, amamos com todas as forças. Porque entendemos que todos merecem ser feliz, e que a felicidade do próximo é a nossa felicidade.

 Não há delícia maior nesta vida que plantar flores no caminho e perfumar os corações dos apaixonados.

19/03/2024

O CAPELÃO e sua identidade

 


Com tantas especulações no meio religioso ouvindo dúvidas de toda natureza, coletamos algumas informações e dispusemos para esclarecimento do internauta e futuro candidato à Capelania as suas Perguntas Mais Frequentes registradas em nosso Site.

Evidenciamos, no entanto, que de forma alguma a CAPELANIA BRASILEIRA se coloca como mandatária nas questões Capelâmicas, todavia alguns pontos precisam ser elucidados a bem da verdade.

“Porque nada podemos contra a verdade, porém, a favor da verdade.” (2 Coríntios 13:8)

Vejam, então, as perguntas mais frequentes sobre a Capelania de modo geral:

1) Quais são os requisitos para ser Capelão?

É necessário que a pessoa que entende o chamado do SENHOR e quer servi-Lo através do serviço Capelâmico, busque se aprofundar nas questões relacionais, especialmente no segmento Psicoteológico. Preferencialmente, se tiver cursado um bom seminário teológico saberá como responder às controvérsias apologéticas contemporâneas. Indispensável que seja uma pessoa de oração, versada na Bíblia (2 Timóteo 2:15), e que não se cansa de buscar conhecimento, a fim de dirimir dúvidas teológicas, vivenciais, relacionais e procurar estar informada sobre as interações no diálogo inter-religioso.

2) Todo Capelão Militar é concursado?

Sim e não! Sim, os Capelães Militares passam por concurso interno ou externo e certamente existem requisitos básicos para que possam concorrer ao cargo desejado. Mas, alguns pastores e religiosos podem fazer voluntariamente o serviço de Capelania Militar, quando apresentam projeto especifico para isto nos Quartéis e Corporações, de acordo com a necessidade local.

3) Os Capelães das Forças Armadas são concursados?

Sim. Os Capelães da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica passam por concurso público externo, cujo quesito principal é ser bacharel em Teologia e, normalmente, tenha experiência como pastor. Sabe-se até o momento que, aqui no Brasil esta oportunidade tem sido oferecida apenas ao público masculino.

4) Por que os Capelães de Escolas Confessionais são remunerados e os das Escolas Públicas não são?

No Brasil o serviço religioso de Capelania tem sido oferecido voluntariamente. Mas, sabe-se que as Escolas confessionais remuneram seus Capelães porque estes fazem parte do quadro de funcionários.

Isto não significa que as Igrejas não possam ou não devam oferecer uma ajuda de custo, sustento ou ofertar aos seus laboriosos missionários urbanos que realizam Capelania nas Escolas Públicas.

Portanto, é preciso deixar claro que exercer o serviço religioso de Capelania é, primeiramente, atender a um chamado vocacional da parte de DEUS.

5) A Capelania pode ser reconhecida como Missões Urbanas?

Por que não? Precisamos aceita-la como missão, já que é um atendimento à vocação e, ela responde aos anseios locais de alcançar os não alcançados no meio urbano e de forma integral se for possível.

Seja no hospital, na escola, na universidade, junto à guarda portuária, aos centros de apoio aos refugiados, nas empresas e organizações, aos recasados, encarcerados, nos funerais, nos asilos ou orfanatos; em todos os casos a Capelania vai ao encontro do citadino para leva-lo ao conhecimento da Salvação e dar-lhes apoio emocional, aconselhamento e mentoria.

6) Ter uma identificação de Capelão, como uma insígnia, é o suficiente para desenvolver o trabalho de Capelania?

Se o Capelão obteve através de curso uma carteira para facilitar sua entrada em locais onde pode ser praticada a Capelania e ele prescindir os estudos em função desta facilidade estará cometendo um grande equívoco com o passar do tempo.

Obter conhecimento nunca será suficiente para nos levar a compreender a alma humana em sua totalidade e complexidade. Como já foi dito anteriormente, quanto mais nos aprofundarmos nas questões Psicotológicas, melhor. Isto porque nos deparamos com a miséria da alma humana em muitas situações e estamos falando de Pessoas. Quanto mais nos solidarizamos com o próximo, maiores as chances de levá-lo ao conhecimento de Cristo.

Quanto à admissão em qualquer órgão público ou privado para exercer Capelania, certamente, terá melhor êxito se for recomendado pela igreja do Capelão, independentemente de ter uma carteira ou não, até porque o serviço de Capelania não é autônomo e deve ter a Igreja como enviadora, parceira e até sustentadora, seja em intercessão ou remuneração.

7) Então, para que serve um credenciamento de Capelania?

Por muitas razões, uma delas é ter a liberdade de fazer uma esporádica visita no leito de enfermidade, obviamente num hospital. A visita esporádica pode requerer a apresentação de um emblema, uma carteira de identificação, normalmente de uma organização voltada para o primor deste serviço.

A apresentação da carteira ou crachá de Capelania, certamente possibilita o ingresso em locais os quais pessoas sem a qualificação Capelâmica não tem permissão para entrar.

Outra razão importante, no caso fiscalização trabalhista, se o Capelão for abordado para provar que faz seu serviço voluntariamente, ou seja, não está inserido no quadro de funcionários daquele local de trabalho, poderá provar que pertence a outro regimento e é mero serviçal em Missão do Reino.

8) O fato de alguém ter feito um Curso de Capelania faz dele um Capelão?

Não necessariamente. A pessoa que realiza um curso de Capelania, seja presencial ou à distância, seja de extensão ou uma oficina, somente será considerada de fato uma Capelão desde que, naturalmente, exerça a função. Notoriamente será considerada de direito e de fato quando, além de frequentar um curso e se preparar para isto, for para o campo missionário.

9) Por que é recomendável frequentar um Seminário de Capelania?

Normalmente, os Seminários despertam os vocacionados, oferecem informações preciosas e o caminho das pedras até mesmo para quem já fez algum curso de Capelania, independente da modalidade.

São expostas experiências e há troca de ideias numa dinâmica vivencial, porque se entende que a Oficina tem a primazia de oferecer aprendizado contínuo para quem precisa se reciclar e atualizar-se em sua vocação.

Novas literaturas, eventos e organizações sérias sempre são lembradas nas Oficinas e Clínicas de Capelania. Isto sem contar as mudanças legislativas, acordos associativos e o surgimento de novos parceiros, que viabilizam a caminhada do Capelão de forma mais suave e segura.

10) Visitação é a mesma coisa que Capelania?

Definitivamente não. Fazer uma visita não é o mesmo que exercer, sistematicamente e comprometidamente, a função ou a tarefa de Capelania seja em que campo for.

O voluntário pode, variavelmente, visitar um campo prisional a cada semestre periodicamente, por exemplo, mas isto não faz dele um Capelão. A exemplo disto podem ser citados os pastores.

A Capelania, como uma função extra pastoral, pode ser realizada por pastores independente se estes tenham realizado ou não algum curso de Capelania.

Entretanto, é possível que algumas pessoas façam, sistematicamente, visitas nalgum campo em obediência ao seu chamado vocacional e que ainda não tenham frequentado qualquer Curso ou Oficina, por qualquer que seja a razão. A falta dalgumas diretrizes e técnicas específicas pode colocar em risco o bom nome desta classe operária do Reino.

Recomendamos, portanto, que os que assim procedem façam o quanto antes um bom Curso, ainda que à distância, para aprimorarem o seu conhecimento e dar sentido às suas experiências.

 

Caso o Amigo Leitor tenha ainda alguma dúvida, contate-nos, teremos prazer em responder e ajuda-lo na jornada de Missões Urbanas nas diversas áreas Capelâmicas.

 

DEUS ABENÇOE OS CAPELÃES!

 

17/03/2024

Quando a sua sinceridade vira arrogância...

 

Quando a sua sinceridade vira arrogância...



Nunca confunda o silêncio com ignorância, a calma com aceitação, a bondade com fraqueza ou a sinceridade com arrogância.  

Etimologicamente, o termo arrogante vem do LATIM arrogans - o que exige -, ou seja, todo arrogante é EXIGENTE.

Psicológica e claramente, vemos uma distorção da personalidade em quem se acha no direito de exigir tudo de outros ao exigir coisas que até ele mesmo não tem. Geralmente o arrogante “diz na cara” o que pensa e se acha no direito de corrigir, aconselhar, ordenar, mas é néscio e pobre de espirito, pois a maioria vive de piadinhas, indiretas entre outros adjetivos em relação ao próximo que pensa ou tem conhecimento e entendimento diferente os dele.

Ok! Está obvio que ninguém é perfeito, e que uma hora ou outra seremos arrogantes. Contudo, o arrogante não nota a sua marca registrada e predominante: falo do uso da “desculpa” de não ser arrogante, mas, sincero.  

Erroneamente, muitos confundem o termo sinceridade com falar a verdade a grosso modo. Mas é o contrário, pois sinceridade - que vem do Latim SINCERUS, denota algo “puro, inteiro, completo”, de SIN-, tem o significado de “um, único”, mais a raiz do verbo CRESCERE, “crescer”. Portanto, uma pessoa sincera é considerada “pura” tal qual à planta que cresce de forma única, sem enxerto sem mistura de qualquer tipo.

Em suma, sincero é quem pensa bem antes de falar para assim evitar ferir com palavras ou gestos o próximo. É alguém que tem como marca o ser “verdadeiro, franco, e acima de tudo cordial".   Diferentemente do arrogante, que não é cordial, nem puro, franco ou verdadeiro que a Grosso modo, fala com os outros com ar de superioridade ou paternalismo - como se fosse mais inteligente ou importante do que realmente aparenta.

Aos que reconhecem ser arrogante e /ou causem tal imagem, aconselho que aprenda a ouvir mais com humildade. Respeite o entendimento e o conhecimento do outro. Fale sem pressa e nem   demonstre impaciência através da linguagem corporal. E sempre se coloque no lugar do outro. Assim, quem sabe, supere esse sentimento de superioridade em relação ao próximo.

A bíblia em Filipenses 2 nos diz para que completai a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façais por rivalidade nem por vaidade; pelo contrário, cada um considere, com toda a humildade, as demais pessoas superiores a si mesmo.

 “Se quer buscar a verdade, tem que se inclinar”.

Este proverbio ocidental significa que quem busca a verdade, sempre precisa ter atitudes humildes, porque a verdade não se encontra na sinceridade ou em algum lugar especial, senão num lugar humilde: no amor de Jesus. Foi assim que Deus nos permitiu a salvação, e ainda nos acrescentou vários dons respectivamente, onde a uns foi dada palavra da sabedoria; a outros, a palavra do conhecimento; e a todos a fé ardente para salvar uma alma com todo o coração (1Co. 12:4-11).

Reflita nisto!

 

É melhor prometer e cumprir. (Eclesiastes 5:5)

 



É melhor não prometer nada do que fazer uma promessa e não cumprir. (Eclesiastes 5:5)

Quase sempre fazia promessas para alguém e poucas vezes cumpri todas. Mas depois que li Eclesiastes 5:5, quando fizer uma promessa a Deus, não demore a cumpri-la, pois ele não se agrada dos tolos. Que cumpra todas as promessas que fizer. Pois é melhor não dizer nada que fazer uma promessa e não cumprir. Em outras palavras, se prometer algo, mesmo que seus custos aumente, cumpra, Se prometeu desconto, cumpra, mesmo que com prejuízo. Se prometeu entregar tal dia, cumpra...  custe o que custar. Isso também em relação uns aos outros.

Hoje, seguindo o conselho bíblico, temerosamente prefiro não prometer várias coisas e assim evito ter que ouvir: você prometeu. Apenas afirmo que quando poder, fare. Mas não me atrevo a prometer. E assim, resolvo a questão da promessa.

Analiticamente, uma pessoa não deve fazer promessas vazias, ou de algo que não possa cumprir. Lembre-se de que se for uma criança, por exemplo, elas sentirão decepção e decepção em relação a você, pensarão que não as ama o suficiente e também, isso as afetará seriamente emocionalmente.

Mas não se preocupe, não cumprir não a faz um "mentiroso compulsivo". Mas essa alegação serve de alento, afinal, a conclusão é de que alguém se valeu da nossa boa-fé, da nossa empatia para nos fazer crer que aquela tal pessoa estava sendo sincera. Será não cumprir uma promessa resulta em algo tão simplório assim?

Não é tão simples. Não ao crente de certa maneira, pois, talvez ele tenha ignorado todas as sirenes, luzes e holofotes de alertas espirituais quanto ao perigo pelo fato de estar ouvindo e sentindo tudo aquilo que sempre desejou. A aceitação e identificação (um mimetismo e pessoalmente, confesso que já senti muita raiva e culpei muita gente que agiu assim comigo. Mas hoje em dia não me considero uma vítima das promessas.  

Wilhelm Reich, contemporâneo de Freud e Jung, tem uma teoria bem interessante que diz que todas as pessoas são formadas pela mistura de cinco traços básicos de personalidade. O traço do Psicopata — que não tem a ver com transtorno de personalidade. Significa o traço que não confia nas pessoas, e com tendências manipuladoras. É bem comum em homens, mas mulheres também podem ter bastante da Psicopatia do Reich.

Gosto de falar do Psicopata porque quando estudamos os traços, a primeira vista parece que esse é o traço todo poderoso, arquétipo de líderes, militares, homens poderosos.

Em relação a tal questão da "promessa é dívida", há uma grande fraqueza naquele que sofre com as cobranças, com sensações de honra, de dívida, e com frequência vivem de forma miserável emocionalmente, por se sentirem engessados com certo tipo de dívidas, ou com muito medo de contrair uma.

São pessoas com dificuldade de deixar fluir, de abrir mão do controle. principalmente os que se sentem presos a questões de compromissos religiosos, de reputação moral, imagem, honra, enfim, e nessa dimensão são mais frágeis do que as crianças.

Em geral Quem vive sob a égide do "promessa é dívida" sempre em qualquer situação julga o mundo e as pessoas com muita dureza. Portanto, é sempre muito duro consigo mesmo.

Já os que mais fazem promessas são psicopatas - homens de tantas competências, de poderes, doutro modo, as que mais sofrem nas mãos deles na verdade são frágeis e incautos dizimistas ou ofertantes. Frágeis porque vivem sob essa trama mental dura de que a promessa é dívida.  

Mas calma! Uma pessoa menos “neurada” consegue simplesmente aceitar sob uma lógica de que "a pessoa está dando porque quer, de bom coração, e que tem em mente de que “eu não devo nada".

Pra finalizar digo que idealmente não devemos fazer promessas que não podemos cumprir. E deveríamos cumprir o que prometemos segundo o evangelho. Mas o mais importante é ser capaz de ver quando a promessa pode ser renegociada ou até cancelada e jamais ignorada. Essa capacidade analítica faz parte do amadurecimento da fé e da própria pessoa.

 

Vocês eram escuridão, mas agora são luz.”— EFÉsios. 5:8.

 

“Vocês eram escuridão, mas agora são luz.” — EFÉsios. 5:8.



“Havia, certa vez, um rei sábio e bom que já se encontrava no fim da vida. Um dia, pressentindo a chegada da morte, chamou o seu único filho, seu sucessor no trono, tirou do dedo um anel e deu-lhe, dizendo:

- Meu filho, quando fores rei, leva sempre contigo este anel. Há nele uma inscrição. Quando viveres situações extremas de glória ou de dor, retira-o e lê o que nele está escrito.

E o rei morreu, e o seu filho passou a reinar em seu lugar, usando sempre o anel que o pai lhe deixara. Passado algum tempo, surgiram conflitos com um reino vizinho que culminaram numa terrível guerra. À frente do seu exército, o jovem rei partiu para enfrentar o inimigo. No auge da batalha, os companheiros lutavam bravamente; mortos, feridos, tristeza, dor. O rei lembrou -se do anel. Tirou-o do dedo e leu a inscrição:

«Também isto passará.»

E continuou a lutar. Perdeu umas batalhas, venceu outras, mas no fim saiu vitorioso. Retornou, então, ao seu reino e, coberto de glória, entrou em triunfo na cidade. O povo aclamou-o. Foi tratado como um herói. Nesse momento, ele lembrou-se do seu velho e sábio pai. Tirou o anel e leu:

«Também isto passará»."

Sabidamente, vivemos o despojamento do que está a mais (materialidade), do que não é essencial (espiritualidade), do que nos causa só peso e deformação (ignorância).

 “Se queres alcançar o conhecimento, soma coisas todos os dias. Se queres chegar à sabedoria, remove coisas todos os dias”.

Esse proverbio, supõe-se ser de Lao Tsé, mas pra alcançarmos a sabedoria será preciso conceber uma jornada exigente na descoberta do “menos é mais”. Como também as vezes pra ser ver a luz é preciso passar pela escuridão.

Ambas as frases funcionam como uma metáfora para representar a influência positiva e transformadora de Deus sobre as trevas, simbolizando a verdade, a sabedoria e a iluminação espiritual.

Pra ciência a luz tem existência própria, e ela tem existência própria porque é composta de fótons, e as trevas não passam da ausência de fótons, e, portanto, não tem existência própria, não existe uma partícula de escuridão.

Por esse raciocínio, as trevas - escuridão espiritual - são os lugares onde essa luz ainda não chegou, ou seja, onde Cristo ainda não trouxe a luz divina.

Não ter a luz divina não significa morte. Porque Deus no momento certo, envia, a quem quer e quando quer.  Tanto é que através do Espírito Santo, desde que temos ouvido e temos lido o que é A Verdade, sistematicamente, aprendemos a evitar o "erro" apesar de tudo se mantém na latente dentro de nós que é a mentira, a ilusão e o engano.

Não obstante Deus, em Sua sabedoria, pode usar a quem quer quando quer, ainda que use a boca do imundo para que se faça ser ouvido. Isto de forma alguma gerará salvação nele, mas se ele ouvir o que saiu da própria boca e venha a se arrepender da sua imundícia e não pecar mais.... lembrando que “ouvir" tem para as Escrituras Sagradas significado muito maior do que a simples capacidade de poder escutar.

leia o evangelho onde Paulo escreveu aos efésios: “Antes, vocês eram escuridão, mas agora são luz.” Neste texto, perceba que ele usou o contraste entre a escuridão e a luz para ilustrar o progresso que os efésios tinham feito. Vamos ver porque é que Paulo disse que, antes, os efésios “eram escuridão”:

em primeiro lugar, havia a escuridão espiritual. Porque antes de se tornarem cristãos, os irmãos tinham crenças religiosas erradas e eram muito supersticiosos. A idolatria era muito comum entre as pessoas que iam a esse templo e que adoravam deuses falsos. A fabricação e venda de imagens da deusa Ártemis era um negócio muito lucrativo. (Atos 19:23-27) Além disso, a cidade era muito conhecida pela prática de magia. — Atos 19:19.

Em segundo lugar havia a escuridão moral. Lá tinha muita imoralidade e não tinham vergonha do que faziam. O sexo era um assunto comum em peças teatrais e festas religiosas. (Efé. 5:3) Muitos efésios tinham “perdido todo o senso moral”, ou seja, literalmente “deixaram de sentir dor” (Efé. 4:17-19) era como se a consciência deles não pesasse quando faziam coisas erradas. Eles também não sentiam que tinham de prestar contas a Deus. Foi por isso que Paulo disse que eles estavam ‘mentalmente em escuridão e apartados da vida que pertence a Deus’.

E por fim tal qual foi no passado, hoje ainda vivemos sentido que a nossa situação é parecida com a dos cristãos em Éfeso. Porque vivemos da mesma maneira de aprender a verdade, mas se manter na mesma escuridão moral e espiritual. Alguns de nós celebramos feriados religiosos ou levamos uma vida imoral.

Temos de fazer o possível para não voltar para a escuridão e ‘continuar a andar como filhos da luz’. O que Paulo escreveu aos efésios foi um conselho amoroso que nós também podemos colocar em prática. Ele também relembrou que temos de fugir das coisas se quisermos receber uma “herança” no Reino do Cristo e de Deus.

Também precisamos de ter muito cuidado para que Satanás não nos tente enganar. Embora Isso não nos surpreende! Afinal de contas, uma das táticas mais antigas de dele é confundir as pessoas para que elas não consigam perceber o que é certo e o que é errado. Também precisamos de ter cuidado quando escolhemos os nossos amigos dentro da congregação, porque alguns poderão não ser boas influências para nós. — 2 Tim. 2:20-22.

Na escuridão, nós não sabemos onde estamos. Na luz, podemos encontrar uma saída, um caminho. Mas há um contraste: “a luz veio ao mundo e os homens preferiram as trevas à luz”. Isto é, muitos ainda não são capazes de receber o amor de Deus, que é imenso, gratuito, desinteressado, um amor capaz de realizar coisas extremas.

Saia pelos campos missionários e mostre o amor infinito de Deus se encontra na pessoa de Jesus Cristo. Fale do drama na cruz acerca da nossa liberdade, do maligno e suas artimanhas e da escuridão m moral e espiritual mesmo daqueles que desejam ardentemente a luz. E fale Mais precisamente, que Jesus não veio para condenar, mas para nos salvar. Veio para ser a luz do mundo imerso nas trevas do pecado de modo geral, porque queria dar um sentido à nossa peregrinação neste mundo.

Poder agir de acordo com a verdade é a melhor maneira de viver na luz. E agir na verdade é viver no amor vicário de Jesus, deixar-nos penetrar pelo amor dele nos leva a realizar também uma entrega a ele e a vida eterna.

Além disso, você pode dar uma grande contribuição ao mundo procurando agir em oração - com coração sincero e praticando o que é bom, justo e verdadeiro - Apoiando um missionário. Faça isso hoje!

 

 

 

13/03/2024

Pra construir pontes não precisa destruir estradas.

 


Pra construir pontes não precisa destruir estradas.

Um certo “Marx” afirmava que “a religião é o ópio do povo”, o suspiro da criatura oprimida, o coração do mundo sem coração e o espírito das condições sem espírito. Mas se ela é o ópio do povo como ela poderia ser o anestésico para o sofrimento enfrentado pelos trabalhadores? Podemos levar a cabo o que Marx afirma?  

Não, não podemos.

Rotular as religiões como o "ópio do povo" é uma tática “diabólica” usada para desdenhar da existência de Deus. Começando principalmente com Marx, e até hoje, frequentemente usada por ateus, socialistas, comunistas e afins... que rejeitam a nossa fé nele.

Parece que o Comunista, de forma invejosa, entoou tal frase querendo argumentar que a religião confere às pessoas felicidades artificiais e ilusórias — como o ópio para um viciado em drogas — e libertá-las daquela ilusão irreal fazia parte da construção de uma sociedade melhor.

Esses invejosos não veem necessidade de uma religião. Eles não entendem quando os outros necessitam dela.

Digo Invejosos porque ao contrário do “maluco” comunista, a religião apenas indica um dos caminhos de voltarmos ou religarmos ao nosso Criador. E como o invejoso do Marx, seus seguidores também a rejeitam e a denunciam, em geral, num sentido de rebaixar o pobre - facilmente enganado - como ignorante, ou seja, a religião é para quem tem a mente fraca e emocionalmente perturbadas. " tanto é que eles afirmam que nós precisamos de muleta para passar pela vida. Os ateus até reivindicam a ideia de que “Deus é um amigo imaginário dos adultos”. Inclusive há uma afirmação semelhante seria feita anos depois por Nietzsche, para quem o cristianismo é um platonismo para o povo.

Contudo, aprendi com a bíblia que “a inveja apodrece os ossos, que onde há inveja e ambição egoísta, há confusão e toda espécie de males. Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.

Diferentes deles, na vida cristã, tomamos como exemplo essa lição das Escrituras. Pois sabemos que ela gira em torno de uma proteção divina onde todo o ensino de fé e amor com vem do discernimento do Espirito Santo, e não de uma determinada doutrina humana, conceito filosófico como tema ou princípio.

Entendemos que a religião nada mais é do que uma forma simplificada que Deus fez para compreendermos o mundo.

O mais importante, aqui, não é a religião em si, ou a situação social que precisa da existência das ideias humanas para humilhar, oprimir e subjugar o homem. E sim combater os efeitos de um fenômeno bíblico que deixam muitos cegos e perdidos. Falo da falta de conhecimento.

Uma vez combatido essa miséria produtora das ideologias, em questão de tempo ela venha a desaparecer.

Mas para isso acontecer, à medida que nos aprofundamos no Evangelho, em sequência, incorporamos muitos dos Princípios Básicos que incluem entender o contexto e o conteúdo bíblico como: identificar, entender e sentir a veracidade e a importância de doutrinas e princípios do evangelho como também aplicar essas doutrinas e esses princípios em si e nos outros ao redor.

E como diz o Dr. Gregory House - A religião não é o ópio do povo, é sim o seu placebo: comunismo, nazismo, socialismo, satanismo, ateísmo, e todo o tipo de idolatria, quero dizer, ideologias.

 

 

11/03/2024

Se como crente, muitos gostam do teu temperamento, então és um feiticeiro.

 


Vamos nos aprofundar um pouco no entendimento aos temperamentos ?

São 4 os temperamentos humanos: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico, cada um com as suas particularidades e especificidades com base para entender a constituição psicofísica humana. Cada temperamento apresenta qualidades e vulnerabilidades intrínsecas. Esta taxonomia não é hierárquica; nenhum temperamento é superior a outro. Cada um oferece uma perspectiva única e contribuições valiosas em diferentes contextos.

Através do prisma das Escrituras Sagradas também é possível notar o temperamento no meio cristão. Entender esses temperamentos pode ser importante para o autoconhecimento, já que O pai do céu foi justo a dar a cada um de nós, um conjunto único de características e diferenças individuais.  

É importante que tenhamos o entendimento dos temperamentos para nos tornarmos mais parecidos com Cristo. Como Paulo nos lembra em Efésios 4:22-24, somos chamados a “despir-nos do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e renovar-nos no espírito da nossa mente; e revestir-nos do novo homem, criado segundo Deus em justiça e santidade da verdade.”

Resumidamente o temperamento sanguíneo é vibrante e efervescente, personificado pela vivacidade e energia contagiante por onde passam. O sanguíneo também é extrovertido e entusiasmado, frequentemente descrito como uma pessoa com um sorriso contagiante que ilumina. São aventureiros e apaixonados pela vida e pelo amor às pessoas e pela busca incessante de aventura.

São calorosas e sociáveis, ansiosos para se conectar com os outros e com o mundo à sua volta. Eles são animados, alegres e geralmente otimistas, vendo o mundo através de uma lente de possibilidades ilimitadas. Possuem um talento inato para a comunicação, utilizando essa habilidade para inspirar e motivar os outros. São espontâneos e capazes de se adaptar facilmente às situações.

A exemplo bíblico do temperamento sanguíneo temos O apóstolo Pedro, um entusiasta, vibrante a ponto de impetuosamente, querer andar sobre as águas (Mateus 14:28), e impulsivamente, negar a Jesus por três vezes (Mateus 26:69-75).

Os sanguíneos são excelentes comunicadores e possuem um espírito contagiante, dotados para construir relacionamentos. Por outro lado, os sanguíneos geralmente são consumidos pelo espirito de aventura, impulsividade e irresponsabilidade. Falta-lhes disciplina e o foco para seguir   tarefas longas ou complicadas. Tende à inconstância e são atraídos por muitas coisas, mas raramente terminem o que começaram.

Já o temperamento colérico é um “líder Determinado” marcado pela força, ambição, determinação e certa dose de dinamismo. Os coléricos estão sempre prontos para enfrentar um desafio e conduzir os outros através dele. Eles possuem uma praticidade cuja energia interna imparável impulsiona a si mesmos e aos outros a alcançarem soluções, metas e objetivos.

Eles são confiantes, assertivos e capazes de tomar decisões difíceis. Sua comunicação é direta e sem rodeios, o que, embora possa parecer brusco para alguns, é eficaz para transmitir suas ideias e expectativas.

Na bíblia, vemos Paulo como um bom exemplo do colérico. Sem cristo era determinado e inflexível em perseguir os cristãos, já com Cristo e usou essa mesma energia para propagar o Evangelho, enfrentando adversidades e perseguições com resiliência e coragem (Atos 14:19-20).

Os coléricos são líderes natos, capazes de inspirar e motivar os outros a agir. Eles são excelentes em tomar iniciativas e possuem a resiliência necessária para superar obstáculos. Entretanto, são teimosos e arrogantes com quem discordam deles.   Sua natureza assertiva é percebida como agressiva ou dominadora.

Há também o melancólico – um pensador Profundo – cujo temperamento é introspectivo e de pensamento reflexivo. Porque está sempre analisando e ponderando o mundo ao seu redor. Eles são orientados para detalhes e têm uma inclinação natural para a perfeição. São empáticos e cientes das próprias emoções e daqueles ao seu redor. Além de uma compreensão profunda da complexidade humana. São pessoas muito fiéis e levam a sério seus compromissos e obrigações.

Tal qual Jeremias que sentia profundamente a dor e o sofrimento de seu povo, tanto que expressou suas emoções no livro de lamentações - onde lá exemplifica sua natureza sensível e compassiva do temperamento melancólico (Lamentações 3).

Basicamente os melancólicos são detalhistas, organizados, capazes de profundas conexões emocionais e demonstram uma empatia rara que permite um entendimento profundo dos outros. No entanto, se deixam levar por suas emoções, o que lhes causam ansiedade ou depressão. Eles podem ser perfeccionistas ao ponto de nunca estarem satisfeitos com seus próprios esforços, e sua tendência a analisar tudo pode levar a uma paralisia de análise.

Por fim, temos o Fleumático - um pacificador Equilibrado da calma e da paz. são de temperamento suave, introvertidos que preferem evitam estar no centro das atenções. Mas não se engane, eles têm habilidade para construir relacionamentos duradouros devido à sua natureza amigável, paciente, tranquilo e fácil de lidar. Eles evitam conflitos e valorizam a harmonia em suas interações. São pessoas consistentes, confiáveis e que raramente se agitam, mesmo nas circunstâncias estressantes.

Abraão na Bíblia era conhecido por sua paciência e fé, esperando anos pela promessa de Deus de um filho (Gênesis 21:5). Ele também demonstrou uma natureza pacificadora quando lidou com Lot para evitar conflitos (Gênesis 13:8-9).

Os fleumáticos são excelentes mediadores. Eles são pacificadores, confiáveis, estáveis e fáceis de conviver. Sua calma os torna ótimos ouvintes e conselheiros. No entanto, os fleumáticos podem ser excessivamente indiferentes, evitando conflitos ao ponto de não se defenderem. Eles podem ser vistos como preguiçosos ou insensíveis, e sua falta de entusiasmo pode ser interpretada como desinteresse.

Enfim, Como crentes, somos chamados a celebrar e aprender uns com os outros. Com a ajuda de Deus e o trabalho do Espírito Santo, podemos crescer e desenvolver os melhores aspectos de nosso temperamento para nos tornarmos mais semelhantes a Cristo.

 À luz da Bíblia, espero que todos tenham ganho uma compreensão mais clara do que são os temperamentos sanguíneo, colérico, melancólico e fleumático.  

É importante lembrar que nenhum temperamento é “melhor” ou “pior” que o outro. Cada um tem sua própria beleza e valor, bem como seus próprios desafios e dificuldades. Todos eles têm o potencial de refletir a glória de Deus de maneiras únicas e especiais, dependendo de como são utilizados e desenvolvidos. Porém, é essencial que busquemos a orientação e o poder do Espírito Santo em nosso caminho para o crescimento e a transformação. Como Gálatas 5:22-23 nos lembra, “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”  E ao buscar isso, não só traremos glória a Deus, mas também seremos uma bênção para aqueles ao nosso redor.

Em Jo.cap.17 verss.21,22 e 23 FALA. Para que todos sejam um, como tu, ó pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que em mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.

Jeremias 9 também nos diz assim:

“Oh! Se os meus olhos fossem uma fonte de lágrimas, haveria de chorar sem cessar! Haveria de soluçar noite e dia por causa da matança que cai sobre o meu povo! 2 Se ao menos eu pudesse fugir, esquecê-los e viver numa cabana qualquer no deserto! Porque são todos gente adúltera e falsa! 3 “Dobram as línguas como se fossem arcos e atiram flechas de mentira; são indiferentes a tudo o que seja retidão; vão de mal a pior na malícia. Não querem saber de mim para nada, diz o Senhor. 4 Tenham cautela com os vizinhos! Desconfiem do vosso irmão! Andam todos à procura de se enganarem uns aos outros, caluniando-se mutuamente. 5 Com línguas argutas enganam e defraudam os seus próximos; até se cansam a agir perversamente. 6 Amontoam pecados sobre pecados e mentiras sobre mentiras, e recusam obstinadamente vir até mim”, diz o Senhor.”

Que Deus nos abençoe em nossa jornada de autodescoberta e crescimento espiritual! 

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