O pecado é feio, mas o coração cego
acha que não.
Todos nós possuímos pensamentos,
sonhos, fantasias, impulsos que nos são altamente e absolutamente
inconscientes, outras não,, sabemos muito bem o que estamos fazendo. E sabemos
que vamos nos ferrar. Fazemos com a maior cara lavada. Há um ditado que diz que pra quem está se
afogando, jacaré é tronco.
Quero dizer que No meio da aflição
diária, desse desespero, ficamos sujeito a analise imediata da seguinte realidade:
Buscar a certeza dos nossos desejos e se tornar livres dos tais problemas,
ignorando os outros... Só que por isso, muitos sofrem por não saber exatamente
o que querem, apesar de muitos também acreditarem que já possuem tudo o que
querem, mas fica a seguinte pergunta: por que ainda sofrem já que sabe qual o
caminho vai seguir?
Sofrem porque para lidar com a
realidade não aprendemos a analisar de fato se conseguiremos dar conta das narrativas
que sejam favoráveis a uma vida saudável. Descobrir se sabemos fazer uso do amor
ao próximo e a si mesmo, da solidariedade, da compaixão, do perdão, do altruísmo,
etc. ou se sabemos lidar com a emoção, pena, ódio, rancor e orgulho.
Tudo isso acima, são narrativas
que pensamos, queremos e criamos a partir dos questionamentos pessoais, nossas experiências.
Porém, o que esse ditado pretende expressar é uma ação muito comum do comportamento
humano que vive numa situação de desamparo, desespero e insegurança, e que ele
tende à forma mais básica de preservação da sua verdade, ou seja, sair
agarrando ao que estiver mais próximo, o seu porto seguro para mascarar a
verdade que defendemos.
Geralmente alcançamos esse “porto
seguro” estabelecendo relações duradouras com determinadas pessoas. Relações interpessoais
de afetividade, só que nesse processo, pode acontecer que por causa do
desespero, solidão ou desamparo de ambos, nos apegamos a ela e no futuro nos teremos
forte sofrimento se nos precipitarmos. Precipitando, teremos muito desgosto,
muito incômodo, muito desgaste. E dai terminamos mantendo um relacionamento de
faixada apenas pra compensar um erro cometido consciente ou inconscientemente
ou por causa de um determinado momento onde estávamos frágeis, inseguro e sozinho...
O perigo é achar que as tais pessoas
se tornaram o tronco, a corda que te ajuda a sair do rio de desespero - O que te
faz imaginar que naquele primeiro momento de desespero eles serão a tabua de sua
salvação, como se você não conseguisse viver mais longe dela e dos seus
problemas, o que nem sempre será possível. Diante disso, muitos mantêm a relação
ainda que insatisfatória entre si por causa do medo imaginário de não conseguir
ficar distante ou se livrar do sentimento de pena que sente um do outro, achando
que tal pessoa não sobrevive sem a sua ajuda... Isso já aconteceu ou vem acontecendo
com você?
Pois bem, se sua resposta foi não,
excelente pra você, mas nem todos estão nessa condição infelizmente, e isso
significa que boa parte do que fazemos com a nossa vida impede-nos de admitir
que sejamos capazes de aceitar que somos frágeis, intolerantes e imaturos. E ao
expor quem verdadeiramente se é, mancharemos a nossa imagem frente àqueles ao
qual dizemos não dever nada. É a imagem de nós mesmos, o nosso eu, que quase
sempre é o oposto do que somos exteriormente, na qual representamos através de
mecanismos de compensação estereotipadas do tipo: fama, beleza, talento.
Além de ser falso moralista,
hiper bondoso ou amoroso, na verdade ele esconde o que sente se é perversão,
rancor, orgulho, enfim, Tomemos cuidado se não estamos sendo um baita do mentirosão
com alguém, pois todo exagero é suspeito, afinal de contas às atitudes e
comportamentos jamais vão se igualar ao de Jesus o único que tem a capacidade
de se colocar no lugar do outro e saber o que ele realmente sente. Diz a bíblia
que o coração do homem é enganoso e sabemos disso... Jeremias
17:9; "Enganoso é coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o
conhecerá?" Mateus 15:19; "Porque do coração procedem os maus
pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e
blasfêmias." Portanto,
Precisamos de um coração puro que nos conscientize de confiar menos nele
(coração). Precisamos ser convencidos que temos que parar de enganar.
Precisamos notar o perigo da prostituição. Pedindo a Deus como no Salmo 51:10; "Cria
em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto." E a
respeitar quem é diferente da gente no modo de ser agir e pensar. Senão a água te afogará ou jacaré o engolirá.