01/07/2015

O amor não é doença.

Amor não é doença, ele é remédio que cura. Quem nunca sofreu pelo amor ou teve medo de perdê-lo para o tempo?

Pessoas inteligentes não sofrem de amor, sofre por falta dele... “As pessoas, quando educadas para enxergarem claramente o lado sombrio de sua própria natureza, aprendem ao mesmo tempo a compreender e amar seus semelhantes.” C. G. Jung.

Falar de amor é muito complexo. As mais diversas regras e definições confundem aqueles que enfrentam o desafio de descrevê-lo corretamente. Ninguém tem controle sobre o amor e muitas vezes, nem sobre a própria vida. Nosso "controle" é limitado e vai somente até onde estamos conscientes. E isso significa que, muitas vezes o viveremos sob a influência do inexplicável, do invisível e até do impensável. Mas digo que amar é saber reconhecer a hora de parar e não deixar a vida te levar simplesmente em sofrimento... Especialmente quando o assunto for sofrer de amor por alguma perda por morte ou decepção amorosa.  

Você pode se justificar agora dizendo que vive por aquilo que acredita. Eu compreendo seu ponto de vista e tenho certeza de que parte do seu argumento faz sentido, só espero que você saiba também dos efeitos danosos que a ausência do verdadeiro sentido do verbo amar causa nas pessoas...

De fato a gente negativa a cura e acredita que nunca vai passar essa dor, ou que vai demorar mais do que podemos suportar, ou ainda que as consequências sejam desastrosas, como nunca mais confiar em ninguém, nunca mais sequer se relacionar, etc. Mas há algo que você pode fazer agora para diminuir seu sofrimento, pra sentir essa dor sumir pouco a pouco:

Em primeiro lugar, leia esse texto com bom gosto. Rsrsr. Afinal de contas, os que sofrem de amor tem a certeza de que nada faz passar a dor que estão sentindo.

Em segundo lugar, amar não abre um buraco no seu peito, pelo contrário, ele é a dor que cabe no peito e que nos dá, mais do que nunca, a certeza de que estamos vivos. De que é possível sentir que tudo dói. Doer de amor é a certeza de estar vivo, é viver para morrer de amor.

Mas a morte não vem por causa do amor somente. Amor não é uma doença que não tem complicações, não leva pra UTI, não amputa. Muitos morrem por falta dele.  No entanto, há uma dica em especial que pode descomplicar e tornar o amor mais fácil de compreender: não devemos regrar e sim procurar expressa-lo da forma mais clara possível.

Assim sendo, o amor não deve se referido a sofrimento apenas e sim a diferentes estados emocionais, ou seja, ele é um sentimento de múltiplas faces: é sofredor, é benigno; não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre e tudo crê e tudo espera e tudo suporta...  


Quem sofre de amor por meio dele se doa. É altruísta, se compadece. Já quem sofre por falta dele, quase sempre recusa o fluxo da vida e atravessa a própria razão de ser, se deprime. Investem em maus pensamentos, sentimentos e emoções, palavras e ações pra revelar sua indignação diante de fatos que contrariam a sua vontade. Resiste, rebela e trava uma luta contra o que está acontecendo e que não tem o agradado. Não aceita a vida como ela é! Daí sofremos... Temos que compreender que estamos debaixo do amor de Deus em todas as circunstâncias de nossas vidas, pois somente Deus pode nos ensinar algo naquilo que não podemos compreender. Jesus justificou a todos na cruz, mas só os que Nele creram. Devemos buscar o remédio para nossos sofrimentos em nosso Senhor.

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tom caet