26/08/2016

Trocando Cristo por Isto...

Trocando Cristo por Isto...


Nesta hora gostaria de olhar para as palavras do nosso Senhor Jesus e divulgar quais são as características dos crentes descrentes dos nossos dias. "Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, 4 que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2.1-4).

Todas as críticas que recebemos hoje em dia vem nos revelando quão abominável é aos olhos de Jesus a falta de coerência entre a fé que professamos e a vida que vivemos. Porém, temos a escolha de fechar os olhos e aceitar tudo ou abrir os olhos e não aceitar nada em relação às coisas ditas pelos homens de Deus, embora, isso seja complexo pra muitos entenderem.

E ninguém disse também que seria fácil praticar, e para isso, será preciso ler, falar, meditar e viver o evangelho para conseguir não ser mais enganado e até ser cristão de verdade. E pra quem quer realmente aprender as coisas de Deus, tem que sentar o traseiro na cadeira e ler a Bíblia, correr atrás, porque ninguém vai pegar na sua mãozinha e ensinar a doutrina mastigada... É apenas uma questão de se interessar de verdade por Deus e não só de frequentar uma igreja ou outra pra se divertir. Porque virou modinha ser evangélico, entretanto ser realmente é diferente de estar e visitar é outra coisa.

Muitos desses convertidos nem sabem direito em que devem acreditar, mas isso não quer dizer que eles não amem a Deus de todo o coração. Só que Infelizmente há muitos trocando Cristo por Isto: Dinheiro, mentira, fama, relacionamentos, poder... Além de encontrarmos um bando alienados, representantes da palavra de Deus pra nos fiscalizar.  Daí eu pergunto: Onde emitem o certificado de fiscal da vontade de Deus pra esses ditos-cujos?

É verdade que Deus nos aceita da maneira que vamos até Ele, mas isso não quer dizer que devamos prosseguir do mesmo jeito... Lucas 16:13 – “Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Tiago 1:8 – “O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos.”

Sei que o crente ideal não existe. Fico um pouco frustrado em não ser ele, mas ao mesmo tempo me alegro por que Cristo tem me transformado em um ser pensante... Olho em volta e vejo muitos que estão na jornada em busca deste ideal, e me lembro das palavras do apóstolo Paulo: “não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus... esquecendo-me das coisas que para trás ficaram e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl 3.12-14).

Também sei que Cristo morreu ao fazer a opção por denunciar os corruptos que estavam no poder, em seu tempo. Cristo veio para fazer o bem e denunciar a hipocrisia de muitos falsos seguidores. Também ouço quando diz para que "Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus à ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor. Pelo contrário: “Se o seu inimigo tiver fome, dê-lhe de comer; se tiver sede, dê-lhe de beber”. “Fazendo isso, você amontoará brasas vivas sobre a cabeça dele”. Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem(Romanos 12:17-21).

Por fim, espero que acordem dos seus sonhos, pois a manifestação do Espírito Santo é visível e dada a cada um para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito operam todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. 1 Coríntios 12:7-11

 E os que com a ajuda de Deus acolheram o chamado de Cristo e lhe responderam livremente, sejam por sua vez impulsionados pelo amor de Cristo a anunciar por todas as partes do mundo a Sua palavra livremente. Este tesouro recebido e guardado cujos seguidores são chamados a transmitir de geração em geração, anunciando a fé como  a resposta do homem a Deus que se revela e a quem se doa, levando ao mesmo tempo uma luz a quem busca, sofre  esperando dar sentido a sua vida.

Para concluir estas abordagens sobre trocar Cristo por algo, julgamos conveniente recordar que Ele é antes de tudo “boa notícia”: a notícia de que Deus amou e continua amando o mundo.  E a melhor maneira de entender e ser cristão de verdade são: chegar a Deus e compreender o Seu amor. A partir dai, adquiriremos sentido e dinamismo pra viver a realidade cristã sem trocar a nossa razão por alienação.



24/08/2016

Uma bela lição

Uma bela lição 
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Um estudante caminhava com seu professor. Enquanto caminhavam, viram no caminho um par de sapatos velhos e deduziram que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho. 
O aluno disse ao professor: 
- Vamos fazer-lhe uma brincadeira; vamos esconder-lhe os sapatos e nós ficamos dos arbustos para ver a sua cara quando não os encontrar.
- Meu amigo - disse o professor – nunca devemos nos divertir à custa dos pobres. Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em cada sapato e depois ficamos atrás dos arbustos para ver a reação dele ao encontrar as moedas.
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Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem terminou a suas tarefas diárias e caminhou até aos sapatos, para voltar para casa.
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato esquerdo, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido.
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Olhava e virava a moeda, várias vezes, parecendo não acreditar. Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via ninguém na estrada. Guardou a moeda em seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou mais uma moeda no outro sapato.
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Seus sentimentos esmagaram-no; pôs-se de joelhos, levantou os olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente, e de seus filhos que não tinham pão. Agora, devido a uma mão desconhecida não passariam fome esta noite.
Pegou suas coisas e partiu alegre.
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O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas.
O professor, sorrindo, disse:
- Viu? Esta brincadeira foi bem mais gratificante, não?
E o jovem respondeu:
- Você ensinou-me uma lição que jamais irei esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar, que receber...

decepçao

-Filho volta para casa 🏡depois da escola todo 🏃 aflito e diz a sua mãe:
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-Filho👦: Mamãe, meu coração tá doendo, põe la pomada😰 ಥ_ಥ
- Com uma certa preocupação, a mãe🙍
pergunta :-
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- Mãe🙎: Seu coração filho 😱? Como assim😮? O que aconteceu😲?
Filho: Não aconteceu nada mamãe, começou a doer
do nada, mas tá doendo muito, põe só lá pomada mãe!︶︿︶
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Mãe: Não tem como por pomada no 💜 coração filho, o
que estavas a fazer quando começou a doer?
Filho: Eu tava conversando com a👧 Laura, lá no bailonço
da escola🏫, aí ela me contou que gostava do
Hugo 👨, aquele meu amigo que vem sempre aqui em
casa. Aí quando ele passou perto dela, ela levantou do
bailonço e foi atrás 👫 dele e me deixou sozinho 😞, aí o
meu coração começou a doer💓, e ta doendo até agora.😫
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- A mãe assustada, não sabia o que dizer ao filho e
então simplesmente o abraçou e sussurrou no ouvido dele.
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.- Mãe: Filho, você conheceu o amor.
- O filho meio sem entender, perguntou. -:
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Filho: O  amor? Mas você sempre disse que o amor
era uma coisa boa, e então porque ele está a
machucar o meu. coração?
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Mãe: Não são todos aqueles que sabem
valorizar o 😍 amor, e quando esse amor se oferece para
alguém, e esse alguém não😒 dá valor, o amor fica triste😥
e volta pra sua casinha, que é o coração,💗 e pra o amor
entrar de novo no coração, deixa um machucado 💔bem
grande nele. E esse machucado que fica no
coração, se chama 😭decepção.
Aprendeu Alguma Coisa??
Feliz noite A Todos

20/08/2016

ENGANADO OU ENGANADOR?

ENGANADO OU ENGANADOR?
É evidente que o nível de comunhão e relacionamento entre cristãos tem os distanciado cada vez mais um do outro por causa de ideologias denominacionais. Também é evidente que nenhum dos ditos pastores tem a capacidade de conhecer às ovelhas como Jesus as conhece.
Admiro ter vencido isso e ter chegado vivo até aqui. Porém, sem Jesus, jamais teria conseguido. E, por isso, só me resta agora cair de joelhos aos pés do Senhor, num gesto de profundo agradecimento, porque, em todos os momentos de minha vida, Ele sempre me livrou dos maus pregadores e amparou e ainda ampara, quando tentam envolver-me com suas ideologias (sistema) mundanos.  
Mesmo assim me coloco ao inteiro dispor deles, ajudo, visito, mas faço isso em plena liberdade, paz e felicidade, porque tenho Jesus como meu único Pastor! 
Porque reconheço que Cristo é Senhor de suas ovelhas, em primeiro lugar como Criador, e, em segundo lugar, por tê-las redimido com o seu Sangue preciosíssimo.
Já aos pastores da terra Pedro assim escreve em – I Pe 5.2-3: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; 3  nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.”
A intenção aqui não é de polemizar nem julgar, é a de salvar! Pois o Senhor sabe do descaso desses falsos pregadores nos templos. O senhor Jesus sabe da dor do Seu povo, dos seus gritos, angústias, acusações e humilhações que sofrem...  Lembrando, que “Só existem grandes vendedores da fé, porque existem bons compradores".
Realmente está cada vez mais interessante ver o ar de superioridade dos ditos "pastores" que agem como se nada ocorresse com as pessoas ao seu redor...  E dos preguiçosos espirituais, culturais e bíblicos iludidos pelas artimanhas desses enganadores da fé.
 Infelizmente os templos ainda estão cheios de “mercenários, falsos pastores, hipócritas”, e também de pessoas sentadas no banco analfabetas que vem provocando uma enorme polêmica sem fim devido os seus interesses pessoais. Mas o que seria dos espertos, se não existisse gente trouxa não é mesmo?
Na verdade, o diabo vem trabalhando de forma sutil na Igreja, infiltrando-se com estas práticas sedutoras, preparando o terreno para um tempo em que muitos apostatarão da fé, por darem ouvidos a espíritos enganadores e ensinos de demônios.
É a apostasia escrita por Paulo aos Tessalonicenses – seria o sinal da volta de Cristo. Ele ainda escreveu a Timóteo l 4 -1 e 2: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que tem cauterizada à própria consciência...”. Paulo, ainda acrescenta em II Co 11.14: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.”
Mas o bom pastor diz: Eu conheço as minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem. E’ como se dissesse claramente: Elas me amam e me seguem. O que não ama a verdade, ainda não a conhece realmente. E Pra quem conhece a verdade, quero dizer, tem fé nela, mas não a pratica certamente a bíblia afirma: “Aquele que diz conhecer a Deus e não guarda seus mandamentos, é mentiroso”.
Como devemos enfrentar isso? Como não permitir que tais entrem na nossa casa, na nossa vida, na nossa Igreja?
Recorrendo à palavra de Deus, examinando aquilo que recebem nas escrituras constatando se é verdadeiramente como ensinado.  Buscando a orientação do Espírito Santo. Orando a respeito da palavra recebida e da prática oferecida. Jesus declara em João 16 verso 13,: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.” O Espírito Santo sempre nos guia primariamente a Jesus, por Ele você tem condições de testar a procedência de qualquer profeta ou mestre.
Antigamente o trabalho do pastor era considerado uma atividade valorosa, respeitosa. Paulo, em Timóteo 3.1, afirma que “se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja”. Porque há uma hipotética necessidade visível do povo de Deus de ser conduzido em direção aos pastos espirituais, tanto que o Apóstolo Paulo declarou que o pastor deve ser “apto para ensinar” (Timóteo 3.2). Antes ouvíamos os maravilhosos relatos bíblicos e nos enchíamos de paz e contentamento, advertências e livramentos e hoje?
Hoje ficamos mais deslumbradas pelas luzes, música, roupas, etc. Do que pela obra salvífica.
De fato, ensinar é uma ação sofrida onde só um louco pediria a Deus uma missão tão terrível e ainda ter de conviver quase diariamente com tais ignorantes criaturas. Contudo, há quem jamais negou o cumprimento fiel da palavra, que sempre tem mantido submissão, tanto às orientações do céu, quanto as pessoas que a auxiliam em tão enorme serviço. São os missionários.
Porque Jesus nos chama para trabalhar e orar uns pelos outros. E essas duas palavras, vinda dos lábios de Jesus, fazem a diferença.  E cada vez que anunciamos o evangelho, temos que levar o povo a ver e a seguir Jesus, como o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas. Inclusive Jesus se define de várias formas nos dizendo:
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Eu sou a Luz do Mundo; quem me segue não anda nas trevas. Eu sou o Pão da Vida: quem me come não terá mais fome. Eu sou!  Eu sou a porta das ovelhas. Se alguém entrar por mim será salvo. ...Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil... Porque Ele é o nosso Bom Pastor. O pastor que cuida das ovelhas, do redil, dos pastos, e nos livra dos lobos, dos mercenários, enfim, Ele é “a voz” daqueles que conhecem, as ouvem, e seguem.
Jesus nos guia pelos caminhos da vida! Nos braços Dele ninguém corre o risco de se perder de uma forma definitiva. Realmente, Pastor só Ele!  O único que é paciente e que aguarda o nosso posicionamento... Mas não pode também esperar eternamente, pois o tempo urge e a tempestade chega rapidamente, pois está dito: Atenção, ó terra, ó mar, cuidado, porque o demônio se atirou sobre vós cheio de grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta...
O povo ainda hoje, provavelmente, não chegou a compreender na sua profundidade esse alerta de Jesus. Por isso sente compaixão da gente, porque estamos agindo como ovelhas sem Pastor. Guiados por interesses pessoais, para extorquir o próximo, para se aproveitar, para conduzir o povo pelos caminhos do engano.
Jesus ama a todos, embora Amar, hoje, seja uma palavra gasta ultimamente, e até certo ponto prostituída pelo abuso que se faz dela. Amar não é gostar. Gostar é egoísta. Amar é querer bem ao outro. Amar é sempre altruísta. Ama-se de verdade, quando se quer o bem do outro, até com prejuízo de si mesmo. Note-se, ainda, como Cristo afirmou esse amor foi inteiramente voluntário na cruz, pois ninguém poderia tirar-lhe a vida. Ele a deu, porque quis dá-la. E anuncia a sua ressurreição, ao dizer que reassumirá a vida, quando Ele quisesse, mostrando a sua onipotência.
Enfim, Todos são chamados a evangelizar! Todos são chamados a abrir os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos... É tempo de batalha! É tempo de guerra! Vencerão aqueles que estiverem ligados em Deus! Jesus falou: Temei aquele que além de vos prejudicar no corpo, ainda lhes pode roubar a alma! Jesus sabia do que falava e falava para hoje! Nao aceite um evangelho que oferece o sorriso aprovador do mundo e uma vida sem de problemas.
A bíblia está repleta de advertências que que isto iria acontecer (Jo 15.18-19). O nosso Salvador assegurou que todos passariam por tribulação (Jo 16.33). Nao devemos ficar chocados quando experimentarmos o odio do mundo (1 Jo 3.13). Orar é a solução para a quebra de todos os males. Colar em Deus! É este o maior dos nossos triunfos!


    


19/08/2016

Por que estás abatida, ó minha alma?


Certamente a terra era perfeita ao sair das mãos do Criador. Mas alguém sempre tenta destruir esta bela obra de Deus, semeando muitas sementes más... Se vivemos como a bíblia nos diz, todo Cristão será gentil, honesta, respeitadora, sem vícios, embora tudo isso seja verdade, sofremos perseguição e grande numero de afrontas.

Realmente poucos entendem a diferença entre os que servem a Deus e os que não servem. No meu caso, devo ter a coragem de entregar meu caminho ao Senhor, confiar e descansar nele sempre, sabendo que tudo fará por mim (Salmos 37.5,7). Apesar de muitas vezes quebro à cara por desobedece-Lo e engano-me sempre que olho a aparência de alguém e não sei o que se passa dentro dele. E por isso Infelizmente sofro, seja por amor, por ser enganado ou por culpas em geral. Também sofro por ter frustrações, insucesso nas minhas próprias expectativas... Mas sei que Deus, o todo poderoso - conhece cada um de nós por dentro e por fora, e mesmo que errado, mantem-se fiel para me perdoar e dar mais uma chance...

Infelizmente, o sentimento que sinto hoje está reduzido ou simplesmente ignorado por quem não encontra o sentido de Deus pra minha vida. Lamento pelos que estão ocupados e investindo em falsidades, mentiras e desejos frustrados, mas a minha maior dor com eles é vê-los sem a sintonia com outros crentes que amam Deus, e vê-los recusarem as suas permissões. Uma delas é o sofrimento...

Sim, Deus permite que a gente passe por situações difíceis, mas isso não significa ausência do Seu amor nem falta de cuidado Dele. Porque nos é devido agrada-lo, para que venha completar sua obra em nós ou satisfazer os desejos do nosso coração (Salmos 37.4).

Dói muito dizer isso aos que perdem o foco da salvação em Cristo, perdem a lembrança do seu passado, do que era, e o seu presente no que tem alcançado, e por fim, o seu futuro no que foi planejado por Deus... Porém, não podemos esquecer que esta dor é finita assim como tudo nesta vida. Mas Por que temos que sofrer tanto?

Talvez porque “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito”. Romanos 8:28. E alguns só conseguem encontrar a Deus verdadeiro mediante sofrimentos, lágrimas e perdas... Outros são defrontados por realidades negativas, mas é importante sabermos que Deus não é o autor do sofrimento. Lembrando que Deus jamais deseja que haja tristeza, lágrimas e morte em nossas vidas.

Ainda assim há os que insistem e investem em idolatrar outros objetos da vida Infelizmente. E não se esforçam em guardar os mandamentos de Deus ou fazem a vontade divina, porém fique certo que enfrentarão os ataques do inimigo nestes últimos dias. E Tanto você e quanto eu poderemos vencê-lo do mesmo jeito que Cristo o venceu.

E completando este recado de Deus para todos os sofredores, a Bíblia diz: “A angústia não se levantará outra vez”. Naum 1:9. Que Deus conforte a nossa alma abatida e triste, porém para isso ser real agora, devemos reconhecer a grandeza de Deus. Hoje Jesus está nos chamando para uma nova vida, um novo reino e se você está cansado de sofrer, ouça a voz de Jesus dizendo: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e eu vos aliviarei”... Mateus 11:28. E assim, pouco a pouco, respeitando o tempo propício, nos abramos para amar ao próximo e nos soltemos das amarras sufocantes da idolatria que sufoca e que não faz parte da nossa fé.



12/08/2016

Amós 8:11

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. 2º Timóteo 3.16-17


Amós 8:11 Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR. 

católicos idolatram ou veneram?



“Por isso, meus amados, fujam da idolatria” (1ª Coríntios 10:14)

Desde criança ouço a alegação católica de que eles não adoram santos, apenas “veneram”. Dizem eles como argumento:

 Os pagãos adoram os seus deuses, mas nós apenas veneramos os santos.

 O culto de latria é somente a Deus, aos santos nós apenas prestamos um culto de dulia.

 Nossas imagens são apenas como uma foto que guardamos de alguém querido.

 Nós não oramos às imagens, mas às pessoas representadas nas imagens.

 Existem casos no AT de pessoas se prostrando diante de outras pessoas.

 Deus mandou fazer imagens em certas ocasiões (ex: a serpente de bronze e os querubins do Templo).

Irei abordar tais argumentos comumente utilizados pelos católicos um por um, para vermos se tem ou não cabimento tais alegações.


DIFERENÇA ENTRE CATÓLICOS E PAGÃOS?


Como vimos no ponto 1, os católicos sustentam que a prática deles com relação aos santos é de apenas veneração, ao passo que o que os pagãos fazem aos seus deuses não é veneração, mas adoração. O problema com isso é que, como mostrei neste artigo, não existe qualquer diferença na prática entre aquilo que os católicos fazem aos santos em relação ao que os pagãos fazem a seus deuses. Existe, no máximo, uma diferença teórica, que consiste no fato de que os pagãos declarativamente reconhecem o objeto de culto como um deus, enquanto os católicos reconhecem como um santo. Contudo, aprática de ambos é rigorosamente a mesma, conforme podemos perceber no quadro abaixo:

Católicos
Pagãos
Prostram-se diante de suas imagens
Prostram-se diante de suas imagens
Dirigem orações e pedidos a elas
Dirigem orações e pedidos a elas
Constroem templos com essas imagens
Constroem templos com essas imagens
Beijam essas imagens
Beijam essas imagens
Dirigem promessas a essas imagens
Dirigem promessas a essas imagens
Prestam culto a essas imagens
Prestam culto a essas imagens
Fazem procissões às suas imagens
Fazem procissões às suas imagens

Como vemos, se aquilo que os católicos fazem com as suas imagens é diferente daquilo que os pagãos fazem com seus deuses, essa diferença existe apenas na cabeça de quem inventa tal argumento, e não na prática. E, se os pagãos são considerados idólatras por tais práticas que são dadas como adoração, fica difícil dizer que aquilo que os católicos praticam também não é igualmente adoração, visto que a prática de ambos é a mesmaDe fato, o que os católicos fazem com as suas imagens é exatamente a mesma coisa que os pagãos fazem com as imagens deles; ou seja, na prática, não passam de ídolos. Se um pagão entrar em uma Igreja Católica vai se sentir muito em casa. Tudo aquilo que ele antes praticava com as imagens de seus ídolos quando pagão poderá permanecer fazendo com os santos:

 Se o pagão se prostrava diante de suas imagens quando era pagão, poderá fazer o mesmo com os santos como católico.

 Se o pagão dirigia orações aos seus ídolos quando pagão, poderá fazer o mesmo com os santos como católico[1].

 Se os templos pagãos eram repletos de imagens, irá se sentir confortavelmente “em casa” num templo católico, que também é cheio de imagens.

 Se o pagão antes cultuava suas imagens, poderá cultuar também às imagens dos santos.

 Se o pagão dirigia promessas às suas imagens quando era pagão, poderá continuar fazendo isso aos santos como católico.

 Se o pagão fazia procissão com suas imagens pagãs, poderá continuar fazendo isso do mesmo jeito que antes, mas dessa vez com uma imagem de um “santo”.

Diante de tudo isso, a diferença entre os pagãos e os católicos é mínima, para não dizer inexistente. A prática de ambos se iguala de tal forma que a alegação de que um adora e o outro “apenas venera” não passa de um jogo de palavras puramente teórico sem o mínimo de significado prático, visto que as práticas de ambos é rigorosamente a mesma. Por isso, justificar as práticas católicas e condenar as pagãs é meramente argumentar no vazio. Nada difere um católico de um pagão no tratamento com suas imagens.

A única coisa que poderiam argumentar neste ponto é que, embora a prática seja a mesma entre ambos, o que difere é que os pagãos fazem isso sabendo que o objeto de culto deles é um deus, ao passo que os católicos fazem isso como sendo a um santo, e não a um deus. Isso melhoraria alguma coisa nessa linha argumentativa? É claro que não. Em primeiro lugar, porque biblicamente não devemos ser devotos de santos, mas unicamente de Jesus Cristo:

“O zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo (2ª Coríntios 11:2-3)

Como vemos, estamos prometidos a um único marido, que é Cristo, e nossa devoção deve serpuramente a Ele, nada diz aos santos mortos ou aos ídolos. Biblicamente falando, não existe uma “Nossa Senhora” ou outros “senhores” além de Cristo:

“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1ª Coríntios 8:6)

Portanto, o culto e devoção a “Nossa Senhora” (Maria) ou a outros “senhores” (santos) é tão biblicamente sem fundamento quanto o culto a ídolos (deuses). E, mesmo que essa proibição a ter outros senhores ou outra devoção além de Cristo não existisse, ainda assim isso não justificaria a prática católica em relação aos seus santos, que é claramente repreendida pela Bíblia. Se Deus proíbe que se façam tais coisas aos deuses é porque Ele deseja que tais coisas sejam atributos únicos dEle, e a ninguém mais. Foi por isso que Ele disse que o louvor e a glória devem ser exclusivamente dEle, e não de imagem alguma:

Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor”(Isaías 42:8)

Os católicos, porém, assim como os pagãos, entoam louvores a Maria e aos santos, tal como os pagãos faziam a seus ídolos. Alguns desses louvores ou orações claramente dirigidos a Maria e não a Deus se encontra no próprio apêndice do Catecismo Católico, que diz:

Lembrai-vos
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, 
que nunca se ouviu dizer que algum 
daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro
fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança, 
a Vós, Virgem entre todas singular, 
como a Mãe recorro, de Vós me valho, 
e, gemendo sob o peso dos meus pecados, 
me prostro aos Vossos pés
Não desprezeis as minhas súplicas, 
ó Mãe do Filho de Deus humanado, 
mas dignai- Vos de as ouvir propícia 
e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.

Salve Rainha
Salve, Rainha, 
mãe de misericórdia, 
vida, doçura, esperança nossa, salve! 
A Vós bradamos, 
os degredados filhos de Eva. 
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.

Diante disso, eu pergunto: estarão os católicos sendo devotos unicamente de Cristo? Estarão tendo um único Senhor? Estarão louvando somente a Deus? Não. Estão apenas cumprindo a palavra de Paulo, que disse:

“...e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortalpois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém (Romanos 1:23,25)

Portanto, o que os católicos têm que entender é que, ao praticarem com os seus santos tudo aquilo que os pagãos fazem com seus ídolos, estão fazendo de seus santos ídolos também.



LATRIA E DULIA


Outra suposta diferenciação que os católicos fazem é outro jogo de palavras, desta vez entre latriadulia. Segundo eles, apenas a prática de dulia é aceita aos santos, ao passo que a latria é dirigida somente a Deus. Como já conferimos, essa diferenciação na prática não passa de mero pretexto teórico na tentativa de justificar uma atitude claramente antibíblica. Se existisse uma real diferença prática entre latria e dulia, então veríamos vários contrastes entre aquilo que eles fazem a Deus e aquilo que fazem com seus santos. Mas, ao contrário, vemos que:

 Os católicos oram a Deus, mas também oram aos santos.

 Os católicos louvam a Deus, mas também louvam os santos.

 Os católicos se prostram em oração a Deus, mas também fazem o mesmo às imagens.

 Os católicos dizem que Jesus é Rei, mas que Maria é “Rainha dos céus e da terra”.

 Os católicos dizem que Deus é onipotente, mas que Maria é a “onipotência suplicante”[2].

 Os católicos dizem que Deus é onisciente, mas que Maria também pode ouvir e atender às inúmeras orações que lhe são simultaneamente dirigidas nas mais diversas partes do mundo pelas mais diversas pessoas existentes no planeta, e algumas vezes feitas até em pensamento.

 Os católicos dizem que Deus é onipresente, mas que Maria pode ter aparições aqui na terra e mesmo assim estar ao mesmo tempo no Céu intercedendo por todos aqueles que incansavelmente pedem sua intercessão.

 Os católicos recorrem à proteção de Deus, mas também recorrem à proteção dos santos.

 Os católicos cultuam a Deus, mas também cultuam os santos.

 Os católicos dizem que Jesus é o salvador, mas que Maria tem um “ofício [ou múnus] salvífico”, e que alcança-nos a salvação por sua múltipla intercessão[3].

 Os católicos dizem que Jesus é o mediador, mas que Maria é a “medianeira das graças”[4].

 Os católicos dizem que Jesus é nosso intercessor, auxiliador, advogado, mas que Maria também é tudo isso[5].

 Os católicos dizem que Jesus é imaculado, mas que Maria também é.

 Os católicos reconhecem o Pai, Filho e Espírito Santo como Deus, mas que Maria é mãe de Deus.

 Os católicos reconhecem a graça de Deus, mas dizem que Maria, e não Cristo, é a “dispensadora das graças”[6].

Tendo em vista tudo isso (e muito mais), é perceptível que a diferença entre latria e dulia não pode ser tanta coisa assim. De fato, tais concepções foram inventadas unicamente com o propósito de oferecer umadiferenciação teórica na tentativa de livrar o catolicismo da acusação de idolatria, ainda que em termos práticos (e algumas vezes até mesmo em teóricos) tais diferenças não existam. De fato, podemos ver que mesmo a diferença técnica entre um termo e outro não passa de puro superficialismo:

“A palavra ‘latria’ deriva do verbo grego latreuo, servir (do qual deriva latreia, culto ou serviço, João 16:2). A palavra ‘dulia’, por sua vez, provém do grego doulos, servo ou escravo. Assim, a latria consiste em prestar culto e a dulia em escravizar-se a alguém. No entanto, em nenhuma parte da Bíblia se ensina que devamos escravizar-nos aos santos defuntos, aos anjos ou a alguma outra criatura. Paulo, Tiago, Pedro e Judas se declararam ‘servos de Jesus Cristo’, não de nenhum santo defunto (clarifico isto porque o chamado a ser servos uns dos outros aqui na terra é um ensino neotestamentário; mas não se trata aqui de culto). Portanto, crendo na Igreja de Roma, os seus fiéis "servem" a Deus e são "escravos" dos santos e ‘superescravos’ de Maria (já que ela recebe ‘hiperdulia’). Se realmente existe diferença, eu diria que é em favor de Maria e dos santos” [7]

Portanto, tanto na teoria como na prática, aquilo que os católicos fazem com as suas imagens não é outra coisa senão adoração, constituindo-se em um ato idólatra, em pé de igualdade com os outros povos pagãos com as suas outras imagens idólatras. Venerar, sendo nada a mais do que “respeitar”, não implica em absolutamente nada daquilo que os católicos fazem com as suas imagens, pois:

 Eu não preciso me prostrar aos pés de alguma imagem para demonstrar respeito (veneração) a alguém.

 Eu não preciso dirigir rezas a alguém para respeitá-lo (venerá-lo), mas posso respeitá-lo mesmo dirigindo as minhas orações somente a Deus.

 Eu não preciso fazer procissão com uma imagem para demonstrar meu “respeito” (veneração) a algum santo.

 Eu não preciso construir templos cheios de imagens para mostrar que eu respeito (venero) os santos.

 Eu não preciso cultuar alguém para mostrar respeito (veneração) a este alguém.

 Mas, se eu for adorar algo ou alguém, eu terei que praticar todas as coisas citadas acima.



AS IMAGENS SÃO COMO FOTOS


Sempre quando eu leio esse “argumento” eu rio, confesso. Isso porque nitidamente as fotos que guardamos de alguém querido não têm absolutamente nada a ver com as imagens de escultura que são cultuadas pelos católicos.

 Nós não cultuamos nosso álbum de fotos.

 Nós não nos prostramos diante de alguma foto.

 Nós não dirigimos orações a alguma foto.

 Nós não louvamos alguma foto.

 Nós não achamos que alguma foto seja medianeira ou intercessora entre nós e Deus.

 Nós não fazemos procissões com um álbum de fotos.

 Nós não praticamos nem latria, nem dulia, nem hiperdulia com alguma foto.

Portanto, chega a ser ridícula essa analogia feita pelos católicos. De fato, com tal analogia eles parecem não entender o que é uma foto.

-Como eu vejo uma foto:


-Como um católico vê:




NÃO ORAM À IMAGEM, MAS AO QUE ELA REPRESENTA


Os católicos afirmam que não rezam à imagem em si, mas sim àquilo que a imagem está representando (no caso, aos santos representados pela imagem). Isso muda alguma coisa? É claro que não. Em primeiro lugar, porque em lugar nenhum da Bíblia está escrito que podemos ou devemos orar aos santos, como diz o Catecismo Católico:

“Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja. Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para salvar todos os homens. Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus, que se tornou a mãe de todos os vivos. Podemos rezar com ela e a ela. A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe está unida na esperança” (§2679 do Catecismo Católico).

Inexiste completamente qualquer citação bíblica de alguém da terra orando a alguma pessoa no Céu que não seja a Deus. Foi exatamente por isso que o salmista disse:

A quem tenho nos céus senão a ti? (Salmos 73:25)

Com isso, o que o salmista está dizendo não é que a única pessoa que existe no Céu é Deus (pois os escritores bíblicos já criam na existência de anjos), mas que no Céu a única pessoa que nós podemos nos refugiar e buscar auxílio é em Deus. Se existissem santos intercessores, ele teria citado que teria não apenas a Deus, mas também a estes santos para atendê-lo, assim como diz o Catecismo Católico. Em Isaías, lemos que Abraão não conhecia os israelitas, o que vai diretamente contra a crença católica de que os patriarcas, já falecidos, eram intercessores no Paraíso:

“Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome” (Isaías 63:16)

Os escritores neotestamentários, da mesma forma, jamais fizeram menção a alguma intercessão de algum morto pelos vivos. Paulo sempre apontava para a mediação única de Cristo:

Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1ª Timóteo 2:5)

E o próprio Jesus afirmou que a nossa oração deve ser ao Pai, em o nome de Jesus, sem nunca dizer que devêssemos orar a santos mortos:

“O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14:14)

Desta forma, mesmo se existissem almas imortais de santos vivos no Céu (o que eu discordo totalmente, visto que existem mais de sessenta passagens que mostram explicitamente a morte da alma no AT e NT), ainda assim seria errado crer que tais seres saibam o que se passa na terra ou que intercedam por nós, para que oremos a eles. Desta forma, mesmo se a oração não for à imagem em si, mas ao que ela representa, isso não muda em absolutamente nada o conceito idólatra a respeito disso e o fato de que tais orações permanecem sendo antibíblicas. Só porque não é à imagem, mas ao que ela representa, que devemos nos prostrar diante delas, rezar a elas, pedir a intercessão delas, conduzi-las em procissão, entoar-lhes cânticos e cultuá-las?

É claro que não. Tais coisas não são feitas nem às pessoas vivas, quanto menos às pessoas mortas que são “representadas” pelas imagens. O próprio Pedro repreendeu quem se prostrou diante dele em vida (At.10:25,26), quanto menos depois de morto e “representado por uma imagem”! Além disso, os próprios pagãos também se utilizam deste mesmo pretexto usado pelos católicos, como denuncia Orígenes, ainda no século II d.C:

"São os mais ignorantes que não se envergonham de dirigir-se a objetos sem vida... e ainda que alguns possam dizer que estes objetos não são deuses mas tão somente imitações deles e símbolos, contudo se necessita ser ignorante e escravo para supor que as mãos vis de uns artesãos possam modelar a semelhança da Divindade; vos asseguramos que o mais humilde dos nossos se vê livre de tamanha ignorância e falta de discernimento" (Contra Celso, 6:14)

Como vemos, os pagãos também cultivavam a mesma desculpa que os católicos dão hoje para o seu culto às imagens: de que a honra não é a imagem em si, mas que ela é tão somente um “símbolo” daquilo que é realmente cultuado. E o que Orígenes responde a isso? Que é um argumento convincente, e de que realmente quem presta honra a uma imagem não está prestando honra à imagem em si, e que os cristãos tem esse mesmo pensamento com relação às imagens dos santos? Pelo contrário. Ele repreende tal argumentação pagã, e afirma que essa argumentação é coisa de “ignorantes e escravos”, e que o mais humilde dos cristãos se vê livre de tamanha ignorância!

E pensar que alguns séculos mais tarde os católicos estariam fazendo o mesmo que os pagãos (cultuando imagens) e com o mesmo pretexto deles (de que a imagem é apenas um “símbolo”)! Não foi à toa que Epifânio condenou o uso de imagens na Igreja com tanta veemência a ponto de tomar tal atitude:

“Eu encontrei um véu suspenso nas portas desta mesma igreja, o qual estava colorido e pintado, ele tinha uma imagem, a imagem de Cristo pode ser ou de algum santo; eu não recordo mais quem ela representava. Eu pois tendo visto este sacrilégio; que numa igreja de Cristo, contra a autoridade das Escrituras, a imagem de um homem estava suspensa, lacerei aquele véu (Jerome, Lettres, Paris 1951, pag. 171)

Essa carta foi preservada por Jerônimo e incluída em suas Cartas, e diz que Epifânio certa vez encontrou uma igreja que tinha uma imagem de um santo ou de Cristo. E qual foi a atitude dele? Achou aquilo totalmente normal, pois as igrejas da época eram todas realmente assim? Não. Ele simplesmente:

1º Considerou aquilo um sacrilégio.

2º Disse que aquilo ia contra a autoridade das Escrituras.

3º E lacerou (rasgou) aquele véu que tinha aquela imagem.

Certamente nenhum católico faria o mesmo nos dias de hoje, pois suas igrejas e sua religião já estão contaminadas por completo com o conceito de aceitação das imagens, sob o pretexto de que o culto não era à imagem em si, mas sim àquilo que a imagem representa. Mais uma vez, vimos que tal alegação não altera e absolutamente nada a idolatria em torno dessas imagens (ou “àquilo que elas representam”), era exatamente a mesma explicação dada pelos povos pagãos e anticristãos, e era totalmente rejeitada pela Igreja primitiva!



PESSOAS SE PROSTRADO NO AT


Na tentativa de justificar o ato idólatra de se prostrar diante de imagens tal como fazem os pagãos, os católicos fazem amplo uso das passagens veterotestamentárias onde uma pessoa se curva diante de outra em sinal de reverência, como se isso fosse a mesma coisa de se prostrar aos pés de uma imagem de pau e pedra e cultuá-la. Para destruir este argumento não é preciso fazer muito esforço.

Em primeiro lugar, se as passagens citadas por eles[8] servem de pretexto para eles fazerem o mesmo com as suas imagens, o que impediria os pagãos de usarem esse mesmíssimo exemplo como razão para a prática deles também? Afinal, se os católicos podem se prostrar diante de imagens de pau e pedra porque pessoas no AT fizeram isso diante de outras pessoas, então por que os pagãos não poderiam por essa mesma razão se prostrar diante de imagens de pau e de pedra? Como vemos, isso poderia servir como pretexto não apenas para os católicos, mas de forma genérica: a qualquer um.

Em segundo lugar, note que não era a imagens que eles se prostravam, mas diante de pessoas. Esse fato é importante de se ressaltar, pois pessoas são diferentes de imagens, e em toda a Bíblia não há uma única referência de alguém se prostrando diante de uma imagem humana. Deus nunca mandou que os israelitas fizessem uma imagem de Abraão, outra de Jacó, outra de Davi e outra de Isaque para cultuá-los, então por que iria querer que fizessem imagens de Pedro, Paulo, Maria e José para oferecer-lhes culto? Não tem sentido. Essa inovação faz parte do arsenal de heresias da Igreja Católica, e não do repertório bíblico de ensino cristão.

Em terceiro lugar, eles se prostravam diante de outro homem naquela época porque era o jeito que as pessoas daquele tempo reverenciavam alguma outra pessoa, fazia parte da cultura deles, não era uma prestação de culto. Coisa totalmente diferente é se prostrar diante de um humano em um local no tempo e na história de um povo que não tem por costume se prostrar em reverência, e que quando faz isso o faz para cultuar outro alguém.

Os japoneses costumam se cumprimentar inclinando a cabeça para frente diante da outra pessoa, e não com apertos de mão. Isso significa que eles são idólatras? Obviamente não. Faz parte da cultura deles esse gestomeramente como um cumprimento, e não como prestação de culto. Quando se prostrar diante de alguém ou de alguma coisa não é meramente como cumprimento, mas para cultuar, é a própria Bíblia que condena esse gesto, como podemos observar no caso do próprio Pedro:

“Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: ‘Levante-se, eu sou homem como você’ (Atos 10:25-26)

Se Pedro rejeitou que se prostrassem diante dele em pessoa, como iria permitir que nos dias de hoje se prostrassem diante de uma imagem que o simboliza? E por que os papas de hoje em dia aceitam que se prostrem diante deles, muito diferente da atitude do próprio Pedro, que recusou com veemência tal gesto diante dele?

Os católicos costumam responder a isso alegando que Cornélio estava adorando Pedro, enquanto eles apenas veneram a imagem deste apóstolo. Novamente, vemos a fútil diferença entre latria e dulia e entre adoração e veneração que eles inventaram para justificar sua própria idolatria, coisa que vimos que na prática inexiste. Ademais, para alegar que Cornélio queria adorar Pedro, ou o reconhecia como um deus, como alegam os católicos na tentativa de diferenciar este ato do ato deles, teríamos que inferir que Cornélio não era temente a Deus nem monoteísta, e que por conta de sua ignorância acabou “adorando” e não apenas “venerando” o apóstolo. Porém, o relato bíblico acerca deste homem é totalmente diferente:

“Havia em Cesaréia um homem chamado Cornélio, centurião do regimento conhecido como Italiano. Ele e toda a sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava continuamente a Deus (Atos 10:1-2)

“Os homens responderam: ‘Viemos da parte do centurião Cornélio. Ele é um homem justo e temente a Deus, respeitado por todo o povo judeu. Um santo anjo lhe disse que o chamasse à sua casa, para que ele ouça o que você tem para dizer’” (Atos 10:22)

Como vemos, Cornélio não era um pagão ímpio, não era politeísta, não tinha outro deus além do Criador. Ele e toda a sua família eram considerados biblicamente como justos e tementes a Deus, e o relato bíblico não é de que ele orava a santos, mas de que orava continuamente a Deus. Portanto, Cornélio não era idólatra, era um servo de Deus, justo e monoteísta. Ele, obviamente, não se prostrou diante de Pedro por pensar que Pedro era um deus, nem se prostrou com a intenção de adorá-lo. Ele se prostrou pensando que aquilo era simplesmente um gesto respeitoso, uma “veneração”, como diriam os católicos.

Porém, a reação de Pedro foi totalmente diferente daquilo que os católicos pensam que deveria ser. Ele rejeitou que se prostrassem diante dele, mandou que se levantasse, disse que era homem como ele e considerou aquele ato como adoração, ou seja, como um ato idólatra! Se isso aconteceu com Cornélio, tão justo e temente a Deus, respeitado por todo o povo, o que dizer então de uma multidão de católicos que tem na cabeça que se prostrar diante de uma imagem é uma boa atitude?

A diferença é que Cornélio aprendeu a lição e nunca mais voltou a se prostrar novamente diante de algo ou alguém que não seja Deus, após ter sido repreendido pelo próprio Pedro, enquanto que os católicos repetem esse mesmo ato idólatra milhares e milhares de vezes, o que aumenta significativamente o tamanho da idolatria, e o pior: não se arrependem desse pecado como fez Cornélio, porque, diferentemente dele, eles não tem consciência de que este ato é idólatra – como disse Pedro – pois seguem um outro homem – que diz ser sucessor daquele mesmo Pedro – que afirma que nesse gesto não há problema algum.

E, para terminar, nada melhor do que citarmos como exemplo o próprio apóstolo João, que também cometeu a tolice de se prostrar diante de um anjo em certa ocasião:

“Então caí aos seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: ‘Não faça isso! Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de Jesus. Adore a Deus! O testemunho de Jesus é o espírito de profecia’” (Apocalipse 19:10)

A palavra grega que aqui é traduzida por “prostrar-se para adorá-lo” é proskuneo, que é a mesma utilizada no texto anterior de Atos 25:-26, e que, de acordo com o léxico da Concordância de Strong, significa:

4352 προσκυνεω proskuneo
de 4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro que  lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v
1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência;
2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão com a testa como uma expressão de profunda reverência;
3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar;
3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior:
3a1) aos sumo sacerdotes judeus;
3a2) a Deus;
3a3) a Cristo;
3a4) a seres celestes;
3a5) a demônios.

Como vemos, João praticou proskuneo diante de anjo, isto é, ele “se ajoelhou e prostrou prestando homenagem ou reverência expressando respeito” a ele, mas qual foi a reação do anjo? Aceitou numa boa, exatamente como os católicos pensam que tem que ser? Ao contrário: disse um sonoro “não faça isso”(que todos os católicos deveriam ouvir), seguido de um: “adore a Deus”! Portanto, o anjo considerou aquele ato como sendo um ato idólatra, de adoração, e que deveria ser dirigido somente a Deus.

Temos que ressaltar aqui, mais uma vez, que nós não estamos falando de qualquer um. Estamos alando nada a mais nada a menos do que o grande apóstolo João, o discípulo amado, o escritor de um evangelho, de três cartas pastorais e do Apocalipse, que conviveu com Jesus Cristo durante três anos até a crucificação, que guiou as igrejas cristãs por décadas, inclusive dizendo: “guardem-se dos ídolos” (1Jo.5:21).

Portanto, não estamos falando de um pagão, ou de um idólatra, de um ignorante qualquer que não saiba a “diferença entre adorar e venerar”, que não fosse monoteísta ou que pensasse que aquele anjo era um deus. Certamente, o apóstolo pensava que se prostrando diante do anjo não estaria cometendo idolatria, mas estaria apenas o reverenciando, exatamente como os católicos dizem fazer com as imagens dos santos.

Mas o anjo, ao invés de interpretar dessa maneira, condenou a atitude de João considerando um ato idólatra, que somente poderia ser dirigido a Deus. Esse anjo “protestante rebelado” não disse isso à toa. Isso só está na Bíblia porque Deus sabe muito bem que é possível que alguém monoteísta, cristão, que sabe que só se deve adorar a Deus e que sabe bem a diferença entre um ídolo e um humano (ou anjo), mesmo assim cometa idolatria se prostrando diante de alguém que não seja Deus, pois este ato é condenado biblicamente, salvo quando é apenas um cumprimento natural entre duas pessoas como fruto da tradição e cultura de toda uma sociedade, como é o caso dos patriarcas no AT, ou dos japoneses até hoje.

Obviamente essa não é a realidade no Brasil: católicos se prostram diante de imagens de pau e de pedra para prestar-lhes culto, coisa que já no tempo do NT já era proibido. Mas os católicos se superam: não apenas se prostram diante das imagens, como também rezam a elas, pedem intercessão, entoam louvores, tocam, beijam, levam em procissão, enchem os templos com elas, fazem promessas a elas, as cultuam, e mais uma série de coisas que nem Cornélio nem João fizeram, e foram repreendidos por muito menos. E depois dizem que só veneram!



DEUS MANDOU FAZER IMAGENS


A minha primeira reação quando leio esse argumento é simples: “E daí”? É óbvio que Deus mandou fazer imagens. Se as imagens fossem proibidas em absoluto eu não poderia sequer ter quadros na minha casa, deveria jogar todas as minhas gravuras no lixo, deveria fazer uma verdadeira reforma começando por mim mesmo. O que Deus proíbe não é o simples ato de fazer obetos, esculturas, imagens, mas aquilo que se faz com essas imagens. Deus realmente mandou que fizessem uma serpente de bronze no deserto. Mas os israelitas cultuavam a serpente? Não. Rezavam a ela? Não. A consideravam como intercessora ou medianeira? Não. Dirigiam pedidos a ela? Não. Queimavam incenso a ela? Não. A levavam em procissão? Não. A louvavam? Não.

Não, não, não, não e não.

Tudo o que os israelitas foram permitidos a fazer com a serpente chega até a ser engraçado: só podiam olhar!

“O Senhor disse a Moisés: ‘Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido eolharpara ela viverá’. Moisés fez então uma serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia vivo” (Números 21:8-9)

Deus não disse que aquele que fosse mordido por uma serpente e tocasse, rogasse, beijasse, cultuasse, louvasse ou orasse à serpente seria curado, mas permitiu apenas olhar. Se algum católico vê nesse quadro alguma semelhança entre isso e a prática deles em relação a seus santos, deve ir se consultar urgentemente, a não ser que os católicos apenas olhem para os seus santos e não façam mais nada além disso! Essa passagem, na verdade, volta-se totalmente contra eles mesmos, porque quando vemos que os israelitas começaram a fazer com a serpente tudo aquilo que os católicos fazem com seus santos, Deus mandou esmagá-la por completo:

Ele [Josias] fez o que o Senhor aprova, tal como tinha feito Davi, seu predecessor. Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até àquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Ela era chamada Neustã” (2ª Reis 18:3-4)

Quando os israelitas passaram a não apenas olhar para a serpente, mas cultuá-la, queimando-lhe incenso em sua honra, Deus mandou o rei Josias despedaçar com aquela imagem! Assim, esse exemplo deixa claro naprática o que é a proibição das imagens. Quando elas são apenas monumentos e nada a mais, nos quais os homens apenas olham e observam, não há problema algum com elas, mas quando passam a serem objetos de culto, são despedaçadas e proibidas pela própria ordenança divina.

A questão que fica é: os católicos apenas olham para as suas imagens? As imagens nos templos católicos são apenas monumentos decorativos (como as do templo de Salomão) ou são objetos de culto? Qual exemplo aqui é mais próximo do praticado pelos católicos: o da serpente de bronze enquanto apenas objeto a que se era permitido olhar (com a permissão de Deus), ou o da serpente de bronze enquanto objeto de culto, exatamente como fazem os católicos com suas imagens? A resposta é autoevidente.

Na própria passagem mais usada pelos evangélicos há o registro claro em relação à proibição de se fazer imagens, que não é pela imagem em si mesma, mas por aquilo que se faz com ela. No caso, vemos que Deus proibiu que se fizessem imagens para prestar culto a elas e se prostrar diante delas:

“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam (Êxodo 20:4-5)

O verso 5 explica a proibição do verso 4 (de não se fazer imagens), e mostra que Deus não é contraditório para uma hora proibir imagens e outra hora mandar construir uma, porque tal proibição estava relacionada àprática de culto e a se prostrar diante delas. Os católicos cultuam as imagens que representam os santos? Sim. Os católicos se prostram diante dessas imagens? Sim. Então estão praticando idolatria.

O simples fato de não considerar tais imagens como outro deus não implica de modo algum que não se possa cometer idolatria com algo que não é ídolo, pois, como vimos, Cornélio adorou Pedro sem intenção e João adorou o anjo sem intenção, ambos eram monoteístas e o objeto de adoração naquela situação não era outro deus. Sendo assim, a proibição bíblica não se limita apenas aos deuses pagãos, como alegam os católicos, mas a qualquer imagem que seja objeto de culto e que se prostrem diante dela, o que biblicamente é considerado adoração, e é praticada tanto pelos católicos como pelos pagãos, mas com uma só diferença: os pagãos assumem.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli

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